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Panamericano poderá ser vendido para cobrir rombo

Imagem Panamericano poderá ser vendido para cobrir rombo
Em nota, banco admite a negociação, mas o martelo ainda não foi batido   |   Bnews - Divulgação

Publicado em 30/01/2011, às 09h54   Redação Bocão News


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Em comunicado oficial enviado ontem (29) à Comissão de Valores Mobiliários (CVM), o banco PanAmericano anunciou que está negociando com outras instituições financeiras. No entanto, segundo a instituição, não há ainda nenhum acordo formalizado. Com o anúncio, as ações chegaram a subir 7,5%, perderam o ímpeto e fecharam estáveis.

“Tem sido mantidos entendimentos, na última semana, acerca de uma possível negociação envolvendo a Companhia e outras instituições financeiras, não havendo até o momento nenhum acordo formalizado, não se podendo, portanto, assegurar que as negociações resultarão na celebração de qualquer tipo de negócio jurídico ou afirmação de configuração de uma efetiva negociação”, diz o texto.
Na nota, o banco disse também que na próxima semana deve apresentar os dados de uma auditoria interna, ainda não finalizada, para avaliar o valor do rombo descoberto no ano passado.
"A atual administração não identificou ainda de forma definitiva o valor das inconsistências contábeis informadas anteriormente e que serão objeto de divulgação ao mercado na próxima semana", diz o comunicado.
O banco PanAmericano pertence ao Grupo Sílvio Santos e à Caixa Econômica Federal (CEF). Em novembro, a instituição afirmou que "não estava à venda" e no fim de 2010, a presidente da CEF, Maria Fernanda Coleho, assumiu o Conselho Diretor da empresa.
Silvio Santos já aceitou vender o banco PanAmericano para o BTG Pactual, segundo assessores do apresentador. Agora só falta o Pactual e o BTG Pactual acertarem como vão conseguir recursos para fazer o banco operar.

Negociação realizada ontem na sede do fundo com o Pactual terminou sem conclusão. O que se sabe é que Silvio concordou em entregar o banco ao Pactual em troca do pagamento do rombo de R$ 4 bilhões. Em novembro, ele aceitara como um novo desafio a dívida de R$ 2,5 bilhões. Ao descobrir que a dívida aumentara para R$ 4 bilhões, teria preferido se livrar do banco.

Informações da Agência Brasil

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