A denúncia sobre as supostas 11 mortes no Hospital Clériston Andrade, em Feira de Santana, no último sábado (21), em detrimento de uma apagão que teria ocorrido na unidade, gera polêmica e coloca o hospital sob investigação.
A acusação é do advogado Ronaldo Mendes, que deu entrada em uma representação no Ministério Público Estadual contra a Coelba e o Estado da Bahia para que sejam responsabilizados pelas mortes. Segundo informações do advogado, somente na sala vermelha, seis pacientes vieram a óbito durante o “apagão”, já que o gerador do hospital não teria funcionado. A pedido de Mendes, um promotor está a caminho do HGCA para ouvir testemunhas in loco pra atestar um flagrante.
Mas, na manhã desta segunda-feira (23), a Coelba informa que "não registrou nenhuma ocorrência de falta de energia na rede elétrica que atende ao Hospital Clériston Andrade no último sábado, dia 21/09".
Já o diretor da unidade, José Carlos Pitangueira, afirma que a denúncia é falsa. De acordo com José Carlos Pitangueira, os responsáveis pela informação são funcionários da unidade que se sentem prejudicados pela nova forma de administração do hospital, que tenta encerrar privilégios ilegais a médicos, enfermeiros e funcionários.
Pitangueira revelou que o próprio Ministério Público, envolvido na denúncia, visitou o HGCA na noite de sábado e concluiu que a história contada não corresponde à realidade. O diretor esclareceu também que, no sábado, oito pessoas vieram a óbito dentro das dependências do Clériston e que, destas, quatro vieram de fora de Feira já em estado grave demais para terem suas vidas salvas.
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Nota originalmente postada às 11h do dia 23
