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Lauro de Freitas realiza Seminário de Combate ao Extermínio da Juventude Negra

Publicado em 09/11/2013, às 13h30   Redação Bocão News (Twitter: @bocaonews)


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Durante os dias 7, 8 e 9 de novembro, Lauro de Freitas sedia o Primeiro Seminário de Combate ao Extermínio da Juventude Negra, no Terminal Turístico Mãe Mirinha de Portão. Nesta sexta-feira (8), a programação contou com mesas de debates e discussões, com o objetivo de construir propostas de políticas públicas para o tema focadas na sua viabilidade e eficácia.
O evento, que tem o apoio da Prefeitura Municipal de Lauro de Freitas (PMLF) - através da Secretaria Municipal de Assistência Social, Igualdade Racial e Cidadania/Departamento de Promoção da Igualdade Racial (Semasci/Dpir) -, é um fruto de articulação de diversas entidades, referências do movimento social negro brasileiro.
Presente no evento, o prefeito Márcio Paiva destacou que Lauro de Freitas possui, hoje, um percentual de 85% dos auto-declarados negros. "Por isso, é muito importante discutir esse tema, defender a igualdade para todos e reforçar que a juventude é um caminho para melhorarmos a situação", destacou o prefeito. Na ocasião, Paiva propôs também que 2014 seja o ano de discussão da igualdade racial.
De acordo com o diretor do Departamento de Promoção da Igualdade Racial (Semasci/Dpir), Cláudio Reis, além de debater com a juventude da região, o seminário também tem o intuito de trocar experiências e conhecimentos para a construção de alternativas reais para o enfrentamento às violências que acometem a juventude negra.
O secretário estadual de Promoção da Igualdade Racial (Sepromi), Elias Sampaio, parabenizou a Prefeitura e os organizadores pela iniciativa. "O tema abordado pelo seminário é estratégico para se resolver o principal problema estrutural que está sendo posto pelo movimento negro. Os órgãos têm que estar focados para combater e resolver as demandas", afirmou o secretário.
Representando a Secretaria Nacional de Juventude, Efraim Batista Neto ressaltou que é necessária a interação entre o poder público e a sociedade civil para a construção efetiva de uma política pública. "O seminário proporciona a oportunidade de identificar as demandas apresentadas. Somente assim será possível providenciar ações para que a nossa juventude negra participe do desenvolvimento deste país", concluiu o coordenador. 
Para a representante da sociedade civil do Conselho de Igualdade Racial do Município, Ana Luiza Talaiby, o seminário é bem específico, porque traça um diagnóstico da violência contra a juventude negra da região do Nordeste do Brasil, e traz o plano de juventude viva para ser discutido no município.
Participaram do Seminário também representantes dos estados do Rio Grande do Norte, Alagoas, Ceará, Pernambuco e Paraíba; das cidades baianas Camaçari e Dias D’Ávila, além da capital, Salvador, que fazem parte da Rede de Juventude Negra do Nordeste, além de representantes do Conselho da Igualdade Racial de Lauro de Freitas - composto por 18 entidades da sociedade civil e 18 do poder público.

Classificação Indicativa: Livre

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