O presidente do Grupo Gay da Bahia, Marcelo Cerqueira, falou com o Bocão News nesta manhã quando estava a caminho da primeira audiência de instrução do caso Itamar Ferreira, encontrado morto em uma fonte do Campo Grande em abril deste ano. O ativista acredita que o crime foi homofóbico pois o rapaz estaria namorando com outro homem em um dos bancos da praça antes de ser agredido. “Eu acho que esses casos que têm teor e conotação claramente homofóbica, racista ou misógena a Lei tem que ser aplicada com todo o seu rigor. A não aplicação da Lei gera impunidade. E essa impunidade vai estimulando para que novos casos aconteçam. O indivíduo mata, estupra rouba e não acontece nada° Então ele continua fazendo”, concluiu.
Segundo o Tribunal de Justiça da Bahia, serão ouvidas testemunhas de defesa e acusação da jovem Scarleth Lira Maia Gomes, apontada por ter envolvimento na morte do estudante.
A menina aguarda o julgamento em liberdade e se condenada, poderá ir direto para a Casa de Detenção. Leia mais.
Publicada no dia 14 de novembro de 2013, às 10h34