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Estudantes do Pronatec fecham Comércio por falta de verbas

Imagem Estudantes do Pronatec fecham Comércio por falta de verbas
Mais de mil beneficiados podem ter os cursos paralisados em uma instituição de ensino de Salvador  |   Bnews - Divulgação

Publicado em 19/12/2013, às 11h15   Tony Silva (twitter:@Tony_SilvaBNews)


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Estudantes do Centro de Aprendizagem e Integração de Cursos (CAIC) fizeram uma manifestação na Praça da Inglaterra, no Comércio, no centro de Salvador, no início da noite desta quarta-feira (18). Eles reivindicam a regularização dos repasses do Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec) para a instituição particular de ensino, que estão atrasados há quatro meses. O programa que atendia instituições públicas foi estendido às instituições particulares de ensino, mas, segundo os alunos do CAIC, o Ministério da Educação (MEC) não repassou os recursos para as escolas particulares de praticamente todo país, onde tem o convênio.

O aluno do curso técnico de Química, Ednaldo de Almeida, 31 anos, diz que após o recesso as aulas poderão ser suspensas. “No Brasil em torno de 300 instituições estão sem repasse. Em Salvador, tem a Unime, Maurício de Nassau e o CAIC e todas podem ter os cursos paralisados. A carga horária dos cursos que era de dois anos foi reduzida para um ano e meio, para possibilitar a inserção desses estudantes mais rápida no mercado. Com essa situação vamos ter nossas vidas profissionais atrasadas. A escola já custeou o curso por quatro meses e esta semana nos informou que não será mais possível. Só no CAIC mais de mil alunos podem ser prejudicados”, afirma o estudante.

A direção do CAIC confirmou à reportagem do Bocão News que os repasses do Pronatec estão em atraso há quatro meses. A instituição de ensino custeou o curso durante esse período e está impossibilitada de continuar as despesas do Pronatec.

A manifestação deixou o trânsito complicado no local, mas agentes da Transalvador e policiais militares da 16ª Companhia Independente da Polícia Militar (CIPM) negociaram com os manifestantes que decidiram desobstruir as ruas e dar seguimento à manifestação em horários intercalados.

Foto: Juarez Matias // Bocão News
Nota originalmente postada às 20h do dia 18

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