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Ativistas da causa animal protestam na Fiocruz

Gilberto Jr.
Eles são contra o uso de animais em pesquisa contra a leishmaniose  |   Bnews - Divulgação Gilberto Jr.

Publicado em 12/01/2014, às 07h43   Cíntia Kelly (Twitter: @cintiakelly_)



A Federação Baiana de Defesa dos Animais (Febadan) fez protesto  neste sábado, em frente a Fiocruz, em Salvador, contra o uso de cachorros em pesquisas para a descoberta de vacina para prevenção e tratamento da leishmaniose.

Segundo a presidente da Fedaban, Ana Andrade, a instituição quer que a Fiocruz suspenda o uso de animais sadios nas pesquisas. Além disso, não quer que os animais que desenvolvam a doença sejam eutanasiado. Na companhia de Ana Andrade, havia cerca de 30 pessoas, e junto a elas o vereador Marcell Moraes (PV), defensor da causa animal na Câmara Municipal de Salvador.   

Em conversa com a imprensa, Washington Conrado, pesquisador titular, explicou que em determinadas pesquisas não tem como usar animais já doentes. “Mas de vários grupos de pesquisa só apenas um usa cães sadios”, revelou.


Sobre a eutanásia, Conrado disse que só acontece em casos em que o animal está sofrendo. “Não vamos deixar que sofra. Isso, sim, é crueldade”, frisou. Vice-diretor da pesquisa da Fio Cruz, Marilda Souza, diz que a curto e médio prazos não há possibilidade da ciência prescindir do uso de animais em experimentações. Marilda também desmentiu que os animais são submetido a maus tratos e torturas. Segundo ela, os cães não podem sofrer estresse porque alteraria os resultados buscados nas pesquisas.


A doença

A Leishmaniose é uma doença provocada por parasita e atinge sobretudo a população pobre. A taxa de letalidade é grande. Entre 5 e 12% dos pacientes morrem. Geralmente são crianças. Os sintomas são febre irregular, prolongada; anemia e indisposição; palidez da pele e ou das mucosas; falta de apetite; perda de peso; inchaço do abdômen devido ao aumento do fígado e do baço.

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