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Retirada das baianas das praias é alvo de críticas

Imagem Retirada das baianas das praias é alvo de críticas
Vereador mostrou-se indignado com a decisão da Justiça Federal  |   Bnews - Divulgação

Publicado em 20/02/2011, às 15h18   Redação bocão News


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Depois da insatisfação demonstrada pelo prefeito de Salvador com a decisão da Justiça em determinar a retirada das baianas de acarajé das praias, foia vez do líder do governo na Câmara Municipal, vereador Téo Senna (PTC), reclamar.  Ele reagiu contra o que considerou uma decisão equivocad, afirmando ter ficado surpreso e indignado com a determinação que vai afetar a vida de cerca de 650 baianas, muitas delas responsáveis pelo sustento da família.

A notícia sobre a retirada das baianas de acarajé das praias de Salvador causou revolta geral. Mesmo sem ser informado  oficialmente pela Superintendência do Patrimônio da União/Ba (SPU),m o prefeito João Henrique considou a determinação absurda e se antecipou convidando A SPU para uma reunião, nesta segunda-feira (21) a fim de discutir a decisão com órgãos municipais e a Associação das Baianas de Acarajé.

O prefeito entende que o trabalho das baianas nas praias é inteiramente legítimo, desde que devidamente regulamentado e que, por se tratar de uma atividade que não dispõe de estrutura física permanente, não fere o projeto Orla Brasil, da União Federal.

Tanto o prefeito como o seu líderna CâmaraMunicipal defendem que o acarajé é um símbolo da cultura culinária baiana, obtendo recentemente a outorga de patrimônio imaterial em razão do cunho antropológico que reveste a sua produção, que faz parteda tradição da Bahia e a sua retirada dasprias é vista como uma medida absurda. 

De acordo com Senna, é difícil entender a posição da Justiça Federal que primeiro determinou a derrubada das barracas de praia, depois a proibiu o funcionamento das lanchas que fazem a travessia Salvador- Mar Grande, o fechamento do Forte de São Marcelo, e agora a retiradadas baianas baianas de acarajé. "Não sei mais o que falta acontecer", desabafou o líder. 

O secretário Oscimar Torres, dasecretaria de Serviços Públicos (Sesp) informou que a prefeitura vai atuar para reverter a decisão, evitando mais esse prejuízo à economia informal de Salvador.

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