A jovem Amanda dos Santos Jorge, 19, que teve seus cinco minutos de fama ao tirar a blusa em público e expor os seios durante show no Festival de Verão, acusa a direção do Grand Palladium, em Imbassaí, de tâ-la demitido injustamente, após ter aparecido sem blusa em fotos na midia.
No último dia 03, durante um show do Festival de Verão, a jovem resolveu subir no ombro de um amigo e arrancar a blusa (e o sutiã). O caso repercutiu em diversos blogs e ela acredita que teria chegado ao conhecimento da direção do hotel, razão pela qual teria sido dispensada. "“No dia seguinte voltei ao trabalho, mas, logo fui demitida”, disse.
Convicta que a sua demissão tem a ver com o episódio do festival, depois de expor os seios, Amanda decidiu expor sua história, já que considera a atitute da direção do hotel como preconceituosa. "Pelo o que sei, o que fazemos fora do local de trabalho é problema nosso. Pior foi o caso do funcionário que morreu num acidente de ônibus dentro da área do hotel”, disse, relembrando o acidente que aconteceu em 5 de janeiro deste ano, quando
um dos microônibus que faz o transporte dos empregados capotou.
Considerando-se injustiçada, a ex-funcionária do Grand Palladium entrou em contato com Zé Eduardo, do Programa do Bocão da rádio Sociedade, na manhã desta quinta-feira (24), para denunciar suas suspeitas.
Amanda cumpria o período de experiência, mas, segundo ela mesma, não havia completado nem dois dos 90 dias previstos pela lei.
Além do acidente, outro episódio desagradável envolvendo o hotel diz respeito ao fato de o diretor geral Grand Palladium, Luiz Fraguas, ter sido acusado de
assédio moral aos funcionários. Pelo visto, as coisas vão de mal a pior para o "cinco estrelas".
Procurado pela reportagem do
Bocão News, Luiz Fraguas, que está em São Paulo, mandou dizer que "não está interessado em se manifestar sobre o assunto".
Segundo informações do setor de Recursos Humanos (RH) do local, Amanda teria sido contratada apenas como funcionária extra para suprir a alta demanda de hóspedes do hotel no início do ano, durante o período de trinta dias.
De acordo com Ailton Barbosa, diretor do RH, a vida particular dos empregados não lhes diz respeito e, tanto ela quanto os demais funcionários temporários, haviam sido desligados do hotel somente pelo término do contrato.
