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O blá blá dos curiosos

Publicado em 19/07/2011, às 12h04   Ítalo Santana


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Há pouco tempo percebi o quanto árduo o trabalho nos faz cegar diante da inveja e ou anti-achismo dos nossos amigos e colegas. O fato de trabalharmos demasiadamente nos traz grandes benefícios ao fim de uma jornada, porém nos enclaveia problemas aos quais as explicações são necessárias. E por quê isso? Qual o objetivo? O porquê eu não sei. Sei que o objetivo é ser e ter o que propomos em nosso trabalho cotidiano.

Desenvolvemos muitos itens e concebemos idéias e só assim conseguimos nos enaltecer quando o sucesso de nosso trabalho é exclamado pelo prazer de quem nos contrata. É assim que tem que ser, com foco, determinação, sem deslumbramento e com a verdade exposta. Mas mesmo assim, o semblante da preocupação aparece quando nos surge almas penadas acreditando que o certo é um fato mental alimentado pelo próprio ego. Aí é que nos enganamos, pois além de toda a complexidade de idéias e desenvolvimento, surge o relacionamento do contratante e contratado, o qual rompe qualquer dúvida.

Mas o Progresso gira em torno da democratização e alguns se perguntam o por quê de outras idéias não estarem corretas? Pois cabe o teste,  a degustação do mesmo, quem é consciente pensa, mas o assédio de informações desconhecidas atrapalha nas decisões. E o que falta quando se toma a decisão errada? Acredito que o diálogo. É nele que nos pontuamos e conseguimos que os negócios fluem sem precisar usar o relacionamento e as vantagens que qualquer amizade traz.

Os curiosos que me desculpem, mas a desvantagem que os cirundam são imensas, mas os mesmos também podem experimentar, tornar público seus trabalhos, mas cuidado! A via é de mão única, quem faz errado faz somente uma vez, pois vivemos no mundo competitivo e resultados têm que ser exatos e rápidos.

A glória do trabalho é a perspicácia, o auto-modelismo, a sinceridade e o “plano-B”. É neste contexto que afirmo que a superexposição agrada quem trabalha, pois pensa-se no melhor e no pior. No pior, sempre haverá formas de contermos e elevar o sucesso diante do fracasso. Por isso, os curiosos nascem despreendidos e morrem queimados, já que vendem ilusões e não soluções. Já dizia um filósofo bêbado das ruas da Bahia: “ Sou assim porque acredito numa vontade que ninguém acredita, mostro-me como sou e não quem querem que eu seja!“

Ítalo Santana é formado em eletrônica pelo Instituto Federal de Ciência e Tecnologia da Bahia, Adobe Certified Expert e atualmente cursa Sistemas de Informação na Faculdade Ruy Barbosa

Classificação Indicativa: Livre

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