Moto-taxista pela manhã e cobrador de ônibus pela tarde, Evison Cardoso acompanha a movimentação da assembléia dos rodoviários nas Sete Portas e diz que seria complicado viver com apenas uma das duas rendas. "Só com o trabalho no ônibus não dá para pagar a escola da criança e os materiais", explica. No entanto, mesmo sem trabalhar no ônibus por esses dias e com o aumento da demanda por transportes alternativos ao ônibus, Evison diz que não aumentou a tarifa do moto-táxi. "Cobro o normal. Só vai depender do lugar. Perto eu cobro R$ 3, mas o mais longe, por exemplo daqui [Sete Portas] para o aeroporto eu cobro R$ 30".
Os trabalhadores prometeram ficar acampados até o julgamento do dissídio coletivo, que acontece na quinta-feira (29), às 10h, na sede do Tribunal Regional do Trabalho da 5ª Região (TRT5-BA)