Recentemente o Major Márcio Blanco, diretor de Veículos do Departamento de Trânsito da Bahia (Detran), comemorou o andamento do processo licitatório para escolher fornecedores de placas veiculares com um novo sistema eletrônico, o que dificulta a clonagem. Infelizmente a notícia veio tarde para pessoas como Nilson Vasconcelos, que alega ter tido a moto clonada em Monte Azul, Minas Gerais. Segundo o motociclista, uma multa por dirigir sem habilitação no valor de R$ 574 chegou a sua casa e agora lhe tira o sono, já que o IPVA deve vencer em agosto. Em contato com o Detran, o rapaz deu entrada em uma defesa prévia e um requerimento no setor de clonagem. “Disseram que entrariam em contato comigo e ninguém me ligou. Estou a mercê desta situação”, afirma.
A assessoria do órgão informa ao Bocão News que o procedimento apontado por Nilson não é padrão do Detran-BA. Segundo eles, o ideal é que o proprietário do veículo acompanhe a investigação que não tem um prazo definido até ser finalizada. Já com relação ao IPVA, o motorista deve ir a Junta Administrativa de Recursos de Infração (JARI) no Detran e solicitar a ‘efeito suspensivo’ da multa.
Apresentação de provas
Ainda de acordo com o órgão, em casos de clonagem, é o motorista que deve provar a inocência. “O proprietário deve apresentar todas as provas que possui a seu favor, comprovada a clonagem, a solução definitiva será a mudança da placa do veículo clonado”.
