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Mulheres denunciam agressão dentro do Caranguejo do Farol, na Barra

Imagem Mulheres denunciam agressão dentro do Caranguejo do Farol, na Barra
Caso foi parar na delegacia do bairro  |   Bnews - Divulgação

Publicado em 07/07/2014, às 07h01   Redação Bocão News (Twitter: @bocaonews)


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Um evento que deveria ter sido de comemoração pela classificação da Seleção Brasileira para a semifinal da Copa do Mundo terminou em confusão e agressão no bar e restaurante Caranguejo do Farol, no bairro da Barra, em Salvador. As denúncias partem de Amanda Multary, gerente de crédito de um banco, e a irmã Jamilly Multary, professora de idiomas.

De acordo com Amanda, a confusão começou após a partida na última sexta-feira (4), em que o Brasil venceu a Colômbia por 2 a 1. “Pagamos 50 reais para entrar no bar. Logo na chegada, nos deparamos com um grupo de pessoas. Entre eles, tinha homem fumando cigarro no ambiente fechado. Pedimos de forma educada para o responsável pelo espaço para pedir ao fumante que apagasse o cigarro, mas ele se negou”.

O responsável que ela se refere é o empresário Fábio Lacerda ‘Pipa’. Para a reportagem do Bocão News, Amanda contou, neste domingo (06), detalhes da confusão. “O grupo que tinha o fumante soube que tínhamos reclamado e começaram a nos insultar. Os insultos em poucos minutos ser transformaram em agressões”, disse a mulher, que teve arranhões nos braços.

Após a confusão, elas saíram do bar e denunciaram a falta de preocupação da direção do Caranguejo do Farol com os clientes. “Estavam desrespeitando uma lei municipal que proíbe o fumo em local fechado. Estávamos apenas pedindo para que fosse cumprida uma determinação e terminamos sendo humilhadas”.

Amanda e Jamilly estiveram neste domingo na 14ª Delegacia Territorial (DT), e prestaram queixa contra o homem responsável pelas agressões. “Amanhã irei ir ao IML para passar pelo exame do corpo de delito. Irei prosseguir até o fim”, garante. De acordo com Amanda, no sábado ela postou um desabafo na página do Caranguejo do Farol no facebook, mas o post foi apagado e ela foi bloqueada.


Em sua conta no Instagram, Amanda narrou a violência: “Lamentável que um estabelecimento como o @caranguejodofarol não permita que seus consumidores expressem a sua insatisfação. Eu e minhas amigas ontem sofremos desrespeito e ameaças dentro desse estabelecimento de um cidadão que dizia ser o dono e que fumava no ambiente, por que pedimos para que ele parasse de fumar. Hoje postamos nossa indignação nesta página, e agora vejo que as nossas publicações foram excluídas e fomos bloqueadas da página. Todo e qualquer estabelecimento sério, teria uma atitude diferente, de entender a situação e retornar ao consumidor, mas ao contrário, prefere ter mais uma atitude desrespeitosa”.


Dono se defende
Em conversa com o Bocão News, Fábio Lacerda ‘Pipa’, proprietário do estabelecimento, afirma que tentou intermediar a confusão. Ele confirma que recebeu a reclamação de Amanda e prontamente a atendeu. “Eu pedi ao cliente que parasse de fumar, mas ela continuou batendo boca com ele. Inclusive, eu a conheço. É cliente da casa há algum tempo”, relata e completa: “Eu não podia me meter numa briga entre clientes!”. 
É Lei
Fumar em ambientes privados é proibido em Salvador desde 2009, quando foi decretada a Lei nº 7.651/09 que dispõe sobre a proibição do consumo de cigarros, cigarrilhas, charutos, cachimbos ou de qualquer outro produto fumígero, derivado ou não do tabaco, com o objetivo de  criar ambientes de uso coletivo livres da contaminação por tabaco. Estabelecimentos e comerciantes que não cumprem a Lei podem ser multados de R$ 210 a R$ 3.190 milhões. A aplicação da multa depende de fatores como o grau de infração (leve, moderada ou grave) e o porte do estabelecimento. 
Publicada no dia 6 de julho de 2014, ás 13h36

Classificação Indicativa: Livre

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