Fotos: Roberto Viana/Bocão News
Desde o início da semana, circula nos bastidores do poder a informação de que o contrato entre a prefeitura de Salvador e a empresa Eliseu Kopp & Cia, que administra o sistema municipal de radares e fotossensores, venceu no mês de fevereiro. A Eliseu Kopp havia sido contratada em caráter de emergência em julho do ano passado, depois que a Splice do Brasil Telecomunicações e Eletrônica parou de operar o serviço sob o argumento de que a prefeitura tinha débito de R$ 1,2 milhão com a empresa.
De acordo com o superintendente da Transalvador, Alberto Gordilho, o contrato realmente venceu no último dia 24. Mas, é restrito aos equipamentos que registram excesso de velocidade. “São 37 radares espalhados pela cidade, principalmente na Paralela, Aeroporto, Orla e Suburbana. Mas, o serviço de monitoramento não foi interrompido. Estamos trabalhando com os fotossensores e lombadas eletrônicas”, afirmou.
Embora acredite que a falta dos radares não aumente a insegurança no tráfego de veículos da capital, o superintendente garante que o processo para contratação de uma nova empresa já está em andamento. “A proposta é ampliar o número para 50. A licitação já foi aberta e vamos aguardar a apresentação de proposta. Creio que em duas semanas já teremos uma posição. Entretanto, até o momento não podemos dizer que houve mais acidentes. Por enquanto, tudo está dentro da normalidade”, garante.
Mais problemas - Outra informação é de que a Transalvador também sofre com a falta de guinchos, o que dificulta a remoção de veículos danificados ou estacionados em locais proibidos. Hoje, segundo dados oficiais, três guinchos estão em funcionamento em Salvador: dois para automóveis leves e um para carros pesados.
“É verdade. O número é reduzido, mas também já existe outro edital na rua para contratação de 12 guinchos e uma plataforma. Espero que até o final do mês a gente já tenha uma definição e passe a operar com uma frota maior e mais qualificada”, finaliza Alberto Gordilho.
A situação é tão critica que, como comprova a foto abaixo, os agentes da superintendência não tem o menor pudor de anotar num auto de infração que um carro estacionando em cima do passeio só não foi removido por falta do equipamento adequado.
