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População de Porto Velho temerosa com operários da Camargo Corrêa

Imagem População de Porto Velho temerosa com operários da Camargo Corrêa
Violência patrocinada pelos trabalhadores que destruíram o canteiro de obras assustou   |   Bnews - Divulgação

Publicado em 18/03/2011, às 22h45   Redação Bocão News


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A Secretaria de Segurança de Rondônia demonstra preocupação com a situação de cerca de 10 mil funcionários da Usina Hidrelétrica de Jirau que ficaram desabrigados após o incêndio provocado em seus alojamentos no canteiro de obras da Camargo Corrêa, em Porto Velho, capital do estado.

Sem ter para onde ir, os trabalhadores perambulam pelas ruas da capital rondoniense, o que tem deixado a população local apreensiva, temerosa que a cenas de violência registradas no canteiro da empresa se espalhem pela cidade, apresar da presença da Força Nacional.

Os protestos dos trabalhadores da usina começaram terça-feira (15), após uma briga entre um motorista de ônibus e um dos operários. Veículos foram incendiados e algumas instalações do canteiro de obras foram depredadas.

Praticamente todos alojamentos foram incendiados e um caixa de banco eletrônico foi saqueado. As obras da usina foram suspensas por tempo indeterminado pela empreiteira.

Nesta sexta-feira (18), a Força Sindical divulgou uma nota propondo a formação de uma comissão – constituída por representantes do Ministério Público do Trabalho, do Ministério do Trabalho e Emprego, das centrais sindicais e dos sindicatos – para visitar as obras e verificar "a grave situação relatada pelos trabalhadores".

Segundo a nota, o presidente da entidade e deputado federal, Paulo Pereira da Silva (PDT-SP), entrará com requerimento na Comissão de Trabalho da Câmara dos Deputados cobrando providências e explicações da Camargo Corrêa e do consórcio de empresas sobre “a situação de trabalho degradante envolvendo os operários das obras”. Uma frente parlamentar também deverá ser constituída para uma ampla vistoria no canteiro de obras da usina. (Informações da Agência Brasil)

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