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Funcionários do Espanhol estão sem receber há três meses

Imagem Funcionários do Espanhol estão sem receber há três meses
Hospital caminha a passos largos para o fechamento podendo demitir cerca de 700 funcionários  |   Bnews - Divulgação

Publicado em 21/08/2014, às 09h41   Tiago Di Araújo (Twitter: @BocãoNews)


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Além da falta de pagamento dos salários dos meses de julho e agosto, funcionários do Hospital Espanhol ainda não receberam as parcelas restantes do salário do mês de maio, que foi dividido em quatro parcelas. 
Isso reflete a situação vivida pelos trabalhadores da unidade privada de saúde na capital baiana. Buscando uma solução, foi realizada na manhã desta quinta-feira (21) uma manifestação na porta do Hospital pelos representantes do Sindsaúde e do Sindicato de Enfermeiros do Estado da Bahia (Seeb).
De acordo com o diretor do Sindsaúde, Jamilton Góes, os funcionários do Espanhol imploram o não fechamento da unidade. "Pedimos pelo amor de Deus que não deixem o Hospital fechar. Serão mais de 700 funcionários na rua e uma unidade de saúde de fundamental importância a menos em Salvador", destacou.
Apesar do número de trabalhadores, a presidente do Seeb, Lúcia Duque, ressalta que a cada dia o quadro está sendo reduzido. "Em torno de 40 dias, foram mais de 500 demissões. O hospital caminha a passos largos para o fechamento", enfatizou. 
A principal causa segundo os representantes da classe é a falta de interesse dos diretores em manter o funcionamento da unidade. Ainda de acordo com as reivindicações, já houve o repasse de recursos da Desenbahia e da Caixa Econômica Federal (CEF) para o hospital, mas nada adiantou.
"Não existe condições de trabalho para os funcionários e precariamente para os pacientes. Faltam materiais, medicamentos e até alimentação", disse Góes, que destacou o não funcionamento da emergência e não recebimento de novos pacientes. "Agora só funciona com os pacientes já internados", contou.
O Hospital Espanhol já se destacou nacionalmente entre as unidades de saúde privadas mais importantes do país, tendo uma arrecadação de até R$ 18 milhões por mês e com um quadro em torno de 2.700 profissionais. 


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