Um vendedor de picolé contou em conversa com o Bocão News, que se sentiu intimidado por guardas municipais e agentes da Secretaria Municipal de Ordem Pública (SEMOP) na tarde deste sábado (23), na Barra, em Salvador.
De acordo com o vendedor ambulante, que preferiu não se identificar, ele procurou a SEMOP, antes da inauguração da nova Barra, para saber se tinha que pagar licença para continuar com o serviço no local. Ele contou que foi informado que não precisava do documento para continuar vendendo picolé no local. No entanto, a realidade encontrada na Barra foi diferente.
“Hoje eu tentei vender meu picolé e fui abordado por guardas e agentes da Semop, os quais me falaram que não podia vender aquela marca no local, somente Nestlé e Kibon, porque pagaram licença”, conta o sorveteiro.
Ele disse que chegou a conversar com os guardas, mas ele foi praticamente enxotado e recebeu ameaças que sua mercadoria seria apreendida.
A reportagem tentou entrar em contato com a secretária Rosemma Maluf, e com o gestor da Barra, o filho do deputado Carlos Gaban, Luis Gaban, mas não teve as chamadas atendidas nem retornadas.
Foto: Gilberto Júnior // Bocão News
Publicada no dia 23 de agosto de 2014, às 17h13