Publicado em 26/03/2011, às 10h01 Redação Bocão News
Cerca de mil servidores de Superintendência de Conservação e Obras públicas (Sucop) e da defesa Civil (Codesal) paralisaram as atividades nesta sexta-feira (25), e mantêm o manifesto até a próxima terça-feira, informou o ontem o diretor do Sindicato dos Servidores da prefeitura de Salvador (Sind-seps).
Mas em nota a imprensa a Superintendência de Conservação e Obras Públicas da Capital (Sucop) considera ilegal o movimento isolado de “alguns” servidores, que segundo o órgão, prejudicando o funcionamento dos setores operacionais.
A Sucop informa ainda que entrará com mandado de segurança para garantir à população os serviços emergenciais da Operação Chuva, como tapa-buraco, poda de árvores e limpeza de canal. “Essa atitude é um crime contra a população num momento em que as chuvas ameaçam a integridade física de nossa população”, observa o superintendente Sosthenes Macedo, que entende que os servidores estão “radicalizando de forma inconsequente”.
Em reunião com a Associação dos Servidores de Área de Conservação e Obras Públicas da Prefeitura (Ascop), realizada no gabinete da Sucop, ficou acordado aumento de 5% na remuneração referente à Operação Chuva 2011, bem como a diminuição de 17 para dez plantões, dando à operação uma configuração atual e otimizada, diferente dos velhos modelos adotados.
A negociação foi aprovada por unanimidade pelos servidores, em assembléia, realizada no próprio órgão, na última quinta-feira (24), registrado em ata, conforme informa o presidente da Ascop, Fernando Cunha.
Mas os sindicalistas não houve avanço nas negociações e o manifesto continua. Eles querem reajuste salarial de 20% e o previsto na última reunião corresponde a R$ 25.
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