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Corretora critica prédios de 40 andares, defende construções antigas e vira influenciadora

Reprodução/Instagram
Tamara Stief deixou os plantões de 12 horas para vender pela internet  |   Bnews - Divulgação Reprodução/Instagram

Publicado em 07/04/2024, às 17h53   Cadastrado por Bernardo Rego


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A corretora de imóveis, Tamara Stief, costumava dar plantões de 12 horas para tentar vender apartamentos na planta. Ela vendia estúdios (imóveis pequenos) em torres de 40 andares. Com a expectativa reduzida, ela decidiu dar uma virada de página na carreira ao anunciar um imóvel na sua rede social. Ele pagou R$ 300 para patrocinar a publicação, o suficiente para render mais de 100 mil visualizações. As informações são da Folha de São Paulo. 

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O novo rumo na carreira permitiu não só que ela se despedisse nos plantões de 12 horas, mas que vendesse uma ideia de moradia na qual acredita. Nascida em Campo Grande (MT), Tamara chegou em São Paulo trabalhando como vendedora em loja de roupas, de lá migrou para lojas de móveis e há 15 anos começou na corretagem. "Quando entrei no mercado, não tinha visão nenhuma. Entrei por conta do ticket, pensei: 'Se eu vendo sofá de R$ 100 mil, posso vender um apartamento de R$ 1 milhão'", contou.


"O pessoal foi gostando do meu jeito sincero. Como eu tenho muita experiência, falo das coisas que penso sobre o mercado e acho que isso transmite confiança para os novos clientes", disse Tamara.

"Faço os vídeos com muito carinho, muito amor e sinceridade. Sinto que estou ajudando as pessoas", diz ela, que vende apartamentos entre R$ 1 milhão e R$ 10 milhões para "madames cool", como gosta de chamar seu público.


Tamara, que tem atualmente 41 anos, mora com o marido e a filha no Sumarezinho, zona Oeste de São Paulo. Antes de comprar a cobertura dos sonhos, ele viveu em uma casa dos anos 1950 na Lapa. "Prefiro milhões de vezes, trilhões de vezes os edifícios antigos. Antigamente, as construtoras colocavam aquelas placas enormes porque tinham orgulho dos prédios. Faziam pensando na cidade, nos clientes, entregavam com acabamentos bacanas, pensavam no conforto. Hoje, quando vemos essas torres sendo erguidas, a gente já pensa: 'Sai de baixo'!".

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