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Dia dos Namorados: entenda por que a data é comemorada em junho no Brasil

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Entenda o motivo da data ser celebrada em um dia diferente no país  |   Bnews - Divulgação Pixabay/ Licença gratuita

Publicado em 12/06/2022, às 05h30   Juliana Barbosa


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Hoje é dia de celebrar o amor. Dia de trocar presentes e cartões. De declarações e demonstrações de carinho. Mas, você já se perguntou por que o dia dos namorados é comemorado no dia 12 de junho no Brasil?

Enquanto na Europa e nos Estados Unidos comemoram o Dia de São Valentim, ou Valentine’s Days, no dia 14 de fevereiro, a data foi instituída no nosso país por questões comerciais embora tenha uma menção anterior, como explica o historiador Rafael Dantas:

“É interessante falar que uma data relacionada ao dia dos namorados já era conhecida há muito tempo atrás, antes mesmo dessa data, que é comemorada em junho, aqui no Brasil. O dia que é relacionado ao dia dos namorados, no contexto da Europa e dos Estados Unidos, faz relação ao dia de São Valentim, que é uma expressividade de comemoração ligado ao mundo católico, desde os séculos V e VI. E é uma tradição nesses países do hemisfério norte essa comemoração, e aqui no Brasil não era tão forte assim, mas, era citado. ”

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O historiador revela um motivo inusitado para a celebração:

De fato, a data do dia dos namorados como a gente conhece hoje vai surgir por conta de uma iniciativa do pai do atual político João Doria,oJoão Agripino da Costa Doria Neto, lá em São Paulo, que na verdade é uma saída que buscava um aumento nas vendas no mês de junho, aproveitando também uma data ligada ao Santo Antônio, conhecido também como santo casamenteiro. E aí ficou estabelecido nos anos seguintes, como 12 de junho, dia dos namorados, a partir de 1948. Foi uma saída publicitária que acabou se tornado um costume no contexto do Brasil. ”

São Valentim

Ainda de acordo com o historiador Rafael Dantas, a história de São Valentim possui muitas contradições: "Ele era um bispo da Igreja Católica que foi executado depois de ter se apaixonado pela filha do carcereiro, no século II." Mutos afirmam que ele escrevia para ela muitas cartas de amor e assinava sempre: do seu namorado, do seu Valentim.

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