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O professor de direito penal e ex-agente da Polícia Militar, Evandro Guedes, se pronunciou após a repercussão negativa do vídeo em que ele aparece dando 'instruções' de como violar o corpo de uma mulher morta.
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De acordo com Guedes, a partir do momento em que a pessoa está morta, não seria mais uma mulher, e sim, somente um defunto. Ele ainda reforça que a situação seria 'apenas' uma ficção jurídica.
"Na aula que o abençoado postou, ele não teve a capacidade de entender que eu sou professor de direito penal e estava dando uma aula. Primeiro que se ela está morta, ela não é mais uma mulher. Ela é um defunto. Não é uma pessoa viva, não tem personalidade jurídica. Ele não viu que é uma aula de direito penal e isso é uma ficção jurídica", afirma Evandro.
A fala inicial do ex-PM teria ocorrido durante uma aula da AlfaCon, escola preparatória para concursos públicos e que ele seria um dos fundadores. Não há detalhes de quando ocorreu a declaração.
No registro, Guedes aparece em uma sala de aula falando sobre vilipêndio de cadáver, considerado crime contra o respeito aos mortos, previsto no artigo 212 do Código Penal Brasileiro. A pena prevista é de um a três anos de detenção e multa.
"Meu irmão, com aquele 'rabão'. E ela infartou de tanto tomar 'bomba' na porta do necrotério. Duas da manhã, não tem ninguém, quentinha ainda. O que você vai fazer? Vai deixar esfriar? Meu irmão, eu assumo o fumo de responder pelo crime", afirmou.
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