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Expectativa de vida do baiano sobe, aponta IBGE

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A média de vida dos baianos nascidos em 2021 subiu dois meses e 15 dias em relação ao ano anterior  |   Bnews - Divulgação Pixabay

Publicado em 25/11/2022, às 20h27   Camila Vieira


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A expectativa média de vida dos baianos nascidos em 2021 subiu dois meses e 15 dias em relação ao ano anterior. A média era 74 anos, 7 meses e 6 dias e chegou a 74,6 anos. Os dados foram divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), nesta sexta-feira (25). Embora tenha sido registrado o aumento, a esperança de vida ao nascer dos baianos é a 9ª mais baixa do Brasil e menor que a média nacional, que é de 77 anos. As informações pertecem as Tábuas Completas de Mortalidade 2021. Trata-se de um cálculo resultado de uma projeção da mortalidade, que tem como pontos de partida dados do Censo Demográfico 2010.

Vale ressaltar que não são incorporados os efeitos da pandemia da Covid-19, iniciada em 2020 e ainda em curso, mesmo que com menor efeito no número de mortes em 2022. Em nota, o IBGE informou ainda que, na Bahia, as mulheres vivem nove anos a mais do que os homens, já que em 2021 a expectativa de vida ao nascer dos homens era de 70,1 anos , e das mulheres de quase 80, com 79,3 anos. No âmbito nacional, o IBGE indica que, em todos os estados, as mulheres têm esperança de vida ao nascer maior que a dos homens. Entre 2014 e 2019, a Bahia tinha a 11ª menor esperança de vida ao nascer entre os 27 estados, mas foi ultrapassada por Tocantins e pela Paraíba.

A Bahia se manteve, em 2021, como o segundo estado com a maior diferença na esperança de vida ao nascer entre homens e mulheres (9,3 anos), um pouco menor apenas que a verificada em Alagoas (9,5 anos) e significativamente maior que a média nacional (7 anos). A diferença é que, em 2017, Alagoas possuía um índice de 9,6 e diminuiu, enquanto na Bahia houve aumento de 0,1% nesse índice. Todos os estados do nordestinos têm diferenças entre as esperanças de vida ao nascer de mulheres e homens maiores que a do Brasil.

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