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Famílias optam por Natal seguro com medidas de proteção pelo 2º ano consecutivo

Fernando Frazão/Agência Brasil
O Natal com número reduzido de familiares é em razão da pandemia do coronavírus e do surto de H3N2  |   Bnews - Divulgação Fernando Frazão/Agência Brasil

Publicado em 24/12/2021, às 06h00   Yasmim Barreto


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Abraços, beijos, carinhos, trocas físicas. Tudo isso vai ficar para o Natal de 2022 já que, em virtude do coronavírus e do surto de H3N2, a recomendação é que as famílias segurem por mais um ano a vontade de estar perto dos entes queridos para preservar a saúde coletiva.

Com a tradição de realizar grandes reuniões de família, especialmente no Natal, a servidora pública, Conceição Borges, contou ao BNews que vai reduzir pelo segundo ano consecutivo a quantidade de pessoas para celebrar o Natal em razão da pandemia e do surto de gripe.

“Esse ano com pandemia, com surto de gripe, nós vamos também ficar um pouco mais resguardados com toda essas doenças assolando, nós temos que nos resguardar, inclusive minha filha está grávida, então aí que nós temos mesmo que tomar cuidado, então nós vamos fazer uma reunião muito simples”, disse Conceição.

E apesar da redução no número de pessoas comemorando o Natal, a professora de português ressaltou que os familiares vão manter as medidas de segurança, como o uso do álcool em gel, máscaras de proteção e distanciamento social.

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“Ninguém vai ficar grudado no outro e estão todos vacinados aqui, graças a deus, tomamos a terceira dose, então já é uma proteção”, ressaltou.

Conceição e sua família

Na casa da eletrotécnica, Tainara Araújo, será semelhante. Para não deixar de celebrar o Natal, a jovem detalhou que vai se reunir com a família em um ambiente aberto, no qual os familiares vão sentar em mesas afastadas. “Esse ano vamos fazer igual ao ano passado, todos estamos vacinados, mas o uso da máscara, álcool em gel e o distanciamento nas mesas será mantido”, afirmou Tainara.

A jovem ainda relatou o saudosismo de ter contato físico com as pessoas que ama. “O que mais me faz falta é poder abraçar e beijar as pessoas que mais amo nessa vida”, disse.

O que recomenda a infectologista

À reportagem, a infectologista Clarissa Cerqueira orientou que quem tiver sintomático deve ficar em isolamento. Todavia, para as pessoas assintomáticas, o recomendável é manter o uso de máscaras, álcool em gel e distanciamento.

A infectologista ainda ressaltou que espera por um aumento no número de casos de Covid-19 e da H3N2 em razão das festas de fim de ano. Entretanto, Clarissa Cerqueira reiterou que esses dados dependerão da cobertura vacinal e adesão às medidas de prevenção.

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