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"Gatonet": decisão da Anatel pode diminuir impactos da pirataria; prevê colunista

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Na quinta-feira (10), Anatel anunciou desligamento de cerca de 5 milhões de decodificadores clandestinos  |   Bnews - Divulgação Divulgação

Publicado em 10/02/2023, às 13h01   Cadastrado por Yuri Abreu


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A decisão da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) em desligar cerca de 5 milhões de decodificadores clandestinos - o famoso "gatonet" -, pode diminuir os impactos da pirataria no país.

Pelo menos é o que prevê o colunista do UOL, Guilherme Ravache. Segundo ele, Apesar da pirataria ser crime previsto na lei e implicar em até quatro anos de prisão, a agência por anos vivia um dilema interno em cortar o sinal das caixinhas. A Associação Brasileira de Televisão por Assinatura (ABTA) estima que, por ano, a pirataria custe R$ 15 bilhões em receitas perdidas.

O temor, conforme o analista, era de que medida fosse interpretada como interferência no tráfego de dados da internet. Porém, o "gatonet" tem se tornado um crescente negócios dominado por grandes quadrilhas, inclusive internacionais.

Outro risco, conforme Ravache, são os aparelhos que entram nas casas das pessoas e já chegam com vírus e toda sorte de ameaças digitais. Uma vez instalados, os equipamentos dos consumidores são usados em crimes digitais.

Com a mudança, a expectativa é a de o "gatonet" seja uma prática bem mais difícil e mais ações de combate estão previstas. Além disso, ações contra aos sites que vendem as caixinhas também será intensificado. Plataformas que venderem os aparelhos deste tipo também podem ser punidas.

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