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Google bane produtora de app que simula escravidão

Reprodução/Redes sociais
O aplicativo foi excluído da PlayStore depois de pressão nas redes sociais  |   Bnews - Divulgação Reprodução/Redes sociais
Daniel Serrano

por Daniel Serrano

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Publicado em 28/05/2023, às 12h26



O Google anunciou, na noite do último sábado (27), que baniu a desenvolvedora de aplicativos Magnus Games, responsável pelo jogo “Simulador de Escravidão”, de sua loja de aplicativos PlayStore.

O jogo foi lançado no dia 20 de abril e contava com mais de mil downloads e simulava a vida de um proprietário de pessoas escravizadas durante o período colonial brasileiro. No simulador, os usuários podiam comprar escravos, praticar castigos físicos, enriquecer com o trabalho deles e evitar rebeliões e fugas.

Depois da repercussão negativa, o Google decidiu retirar o jogo da loja e disse que adota uma série de políticas manter a segurança dos usuários e que devem ser seguidas por todos os desenvolvedores.

Também no sábado (27), a Educafro Brasil apresentou à Justiça uma ação civil pública pedindo que a Google pagasse uma indenização de R$ 100 milhões pelo fato de a empresa ter disponibilizado em sua loja o aplicativo.

"Chega a ser inacreditável que, em pleno ano de 2023, a população negra, não só do Brasil, mas de todos os países onde o fato repercutiu, a testemunhar a maior empresa de tecnologia do mundo inteiro auferir com racismo explícito e clara apologia à escravidão, violência física, verbal e sexual de pessoas negras como forma de entretenimento", diz trecho da ação.

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