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Mãe amarra filha em placa para vender pipoca em semáforo

Divulgação Detran DF/ imagem ilustrativa
Uma mãe amarrou a garota de 5 anos em uma placa de sinalização enquanto ela vende pipoca no semáforo.  |   Bnews - Divulgação Divulgação Detran DF/ imagem ilustrativa

Publicado em 14/06/2022, às 12h33   Redação Bnews


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Como medida extrema de impedir a filha de atravessar a rua ou até mesmo de ser levada por um estranho, uma mãe amarrou  a filha de 5 anos em uma placa de sinalização enquanto ela vende pipoca no semáforo, a cerca de 2km do Congresso Nacional. A menina presa em uma placa de trânsito por uma corda improvisada amarrada à calça, fica no Buraco do Tatu, no coração de Brasília e logo abaixo da Rodoviária do Plano Piloto. 

Em entrevista ao site Metrópoles, a mulher disse que veio de Goiás para submeter a filha a um tratamento no rim. Entretanto, desde quando chegou na capital do país, não conseguiu emprego formal. Por isso, vai para as ruas tentar algum tipo de ajuda no trânsito por entre os carros.

A imagem choca motoristas que passam pelo local, mas a mulher, que terá seu nome preservado nesta reportagem, garante não ser um caso de maus-tratos. “Viemos de Goiânia para fazer o tratamento do rim da minha filha em Brasília. Somos só eu, meu marido e ela. Não consigo emprego e nem uma creche especial que cuide dela, mas, mesmo assim, ela está na escola. Hoje, no entanto, não teve aula e precisei trazê-la comigo, pois o meu marido está trabalhando”, desabafa a mãe.

A mulher explicou ao site Metrópoles os motivos de deixar a filha presa à placa de sinalização. “Para que ninguém a roube de mim e para impedi-la de atravessar a rua quando eu me virar. Minha filha é tudo para mim, não me perdoaria se algo acontecesse com ela”, disse ela, que não perde contato visual com a garotinha enquanto tenta vender pipoca no trânsito.

À reportagem, ela disse que não é sempre que leva a filha para a área central da cidade. “Só quando ela não tem aula, porque fico sem escolha”. Segundo a mãe, que não tem familiares no DF, “esse é o único jeito de terem o que comer” em casa.

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