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No dia em que completaria um mês, bebê morre à espera de cirurgia

Foto/Arquivo pessoal
O diagnóstico foi de cardiopatia congênita e seria necessária uma internação imediata do bebê  |   Bnews - Divulgação Foto/Arquivo pessoal

Publicado em 08/01/2023, às 07h29   Camila Vieira


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A bebê Maria Júlia, nascida em 7 de dezembro, no Hospital Regional de Taguatinga (HRT), em Brasília, morreu a espera de uma cirurgia. Com um problema no coração, ele precisou ser transferido para a unidade de terapia intensiva (UTI) do hospital para ficar em observação. Como na rede pública o exame levaria dias a ser feito, uma médica de um hospital particular se prontificou e fez o ecocardiograma na bebê. O diagnóstico foi de cardiopatia congênita e seria necessária uma internação imediata. 

“Logo quando ela chegou, os médicos deram medicação, que mantinha o canal aberto. Então, ela estava com suspeita de cardiopatia, mas precisava de um exame para confirmar”, relatou Jéssica. A mãe procurou a Defensoria Pública para oficializar o relatório emitido pela profissional de saúde que exigia que Maria desse entrada na UTI do ICTDF imediatamente. Em 29 de dezembro, a Justiça intimou a Secretaria de Saúde (SES-DF) a providenciar, no prazo de 24 horas, a transferência de Maria, com internação em leito da UTI com suporte cirúrgico cardíaco no ICTDF.  

Em uma nova decisão emitida em 5 de janeiro, a 5ª Vara da Fazenda Pública e Saúde Pública do DF determinou ao GDF a internação da bebê em qualquer hospital de atendimento público ou particular, mediante o pagamento de uma multa de R$ 30 mil por dia. A demora agravou o quadro e a pequena sofreu uma parada cardíaca e os médicos conseguiram reverter o quadro. No entanto, a pequena não resistiu e faleceu às 4h55 de ontem.  

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