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Secretário de cidade gaúcha diz ter se abrigado em forro de casa para fugir de ciclone

Divulgação / Prefeitura de Porto Alegre
Um ciclone extratropical passou pelo Rio Grande do Sul, deixando um rastro de danos. Ao todo, 13 pessoas morreram e 4 estão desaparecidas  |   Bnews - Divulgação Divulgação / Prefeitura de Porto Alegre
Daniel Serrano

por Daniel Serrano

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Publicado em 18/06/2023, às 19h04


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A população do Rio Grande do Sul passou por momentos difíceis durante a passagem de um ciclone extratropical pelo Estado. Segundo a Defesa Civil estadual, a tragédia matou 13 pessoas e outras quatro estão desaparecidas. 

Por conta do ciclone, famílias perderam tudo o que tinham e tentam se recuperar em meio a destruição. Muitas delas precisaram se abrigar no forro no teto para se salvar da força das águas.

Entre elas está a do secretário de educação da cidade de Caraá, Marcelo Pacheco, de 35 anos. Em entrevista ao portal UOL, ele detalhou os momentos como vem tentando se recuperar dos danos causados pelo ciclone extratropical que atingiu o estado. 

Ao site, Pacheco contou que ele, a esposa e o filho de quase 3 anos precisaram se toda a família teve de se esconder no forro da casa para escapar do volume de água. 

No local, o casal acomodou o filho com água e um cobertor. "Ficamos com medo de ele ficar agitado, mas ficou tranquilo. Estávamos sem luz, o medo era grande. Com a lanterna do celular ajeitamos ele", disse Pacheco que apontou para o receio de a água subir rapidamente.

 "A correnteza começou a vir e a água começou a bater e derrubou todas as cercas da casa. Nunca tinha entrado água em casa daquele jeito", diz. 

Por conta do ciclone, o secretário disse que tentam recuperar móveis e a estrutura da casa, mas que perderam boa parte da mobília. Por conta dos estragos, ele afirmou que pretende deixar a região onde mora "Não vou investir mais nessa parte baixa da cidade. Deixa uma angústia muito grande. Perdemos tudo em minutos." 

Atualmente, Pacheco e família estão vivendo na casa de familiares localizada em uma região mais alta da cidade. No entanto, o local está sem energia elétrica. 

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