Sexo pós pandemia: por que algumas pessoas passaram a não transar?

As restrições sociais impostas pela covid-19 trouxe, para algumas pessoas, um outro lado da vida sexual. Além das pessoas que diminuíram drasticamente a prática, existem aquelas que nem se quer fazem mais.

Uma ouvinte de um programa paulista chamado Sexoterapia, revelou em entrevista na sua última edição, que ela está há mais de 2 anos sem transar "No primeiro ano, estava decidida a ser o orgulho da OMS. Preocupada comigo e com as pessoas próximas, estava certa que estava agindo corretamente durante esse período. Comprei um sugador de clitóris, me dediquei a me conhecer. Estava satisfeita. Mas veio a vacina, a liberação um pouco maior para ver as pessoas, e me percebi sem traquejo social, morrendo de medo de encontrar novas pessoas. Tentei aplicativos, mas não rolou. Estou tentando me abrir, mas parece que nesses dois anos fiquei pra trás. Vários amigos e crushes começaram a namorar, e parece que eu perdi o bonde. Não sei nem por onde recomeçar”.

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Segundo informações de uma especialista no assunto, que também é uma das apresentadoras do programa, a sexologa Ana Canosa, a pandemia deixou definitivamente o ser humano frente-a-frente com a solidão, fazendo com que a auto-reflexão fosse aplicada diariamente. Por conta disso, esse retorno, para interação pública se torna mais complicado.

Ela afirmou também que o ato de refletir e repensar valores após a pandemia, tem impactado nas relações, dificultado assim a escolha de parceiros, indiferente da forma que eles possam ser buscados, como internet, aplicativos de mensagens e diversas outras.

E aponta como solução para o problema, uma reconexão, auxiliada por apoio psicológico, auto-aceitação e auto-conhecimento.  

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