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Cardiopatia congênita: diagnóstico precoce pode ajudar a salvar a vida do seu bebê

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Por se tratar de um sistema muito complexo, existe uma variedade de alterações que pode acontecer durante a formação do sistema cardiovascular  |   Bnews - Divulgação Divulgação

Publicado em 12/06/2023, às 16h45   Redação


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Os cuidados com a gestação devem começar logo após a descoberta da gravidez. Hoje em dia, os exames realizados no pré-natal são essenciais para a descoberta ou prevenção de muitos problemas que o feto possa enfrentar. Uma das doenças que pode ser diagnosticada ainda durante a fase fetal é a cardiopatia congênita, anomalia que afeta um em cada cem nascidos.

A cardiopatia congênita é um termo usado para designar uma série de problemas ou malformações que podem acontecer durante a formação do coração ou do sistema cardiocirculatório da criança. Habitualmente, o coração se forma até a décima semana da gestação, e a partir desse momento a realização de exames específicos já pode ajudar no diagnóstico precoce do problema. Segundo o Ministério da Saúde, são cerca de 29 mil crianças que nascem com a cardiopatia congênita no Brasil.

De acordo com Isabel Guimarães, médica referência em cardiologia pediátrica e coordenadora da cardiologia pediátrica do Mater Dei Salvador, apesar de poder aparecer também em gestações saudáveis, existem condições que aumentam a probabilidade da malformação do coração. "Ela pode acontecer por questões relacionadas a síndromes genéticas, como a síndrome de Down, ou por questões maternas, como uma gestante previamente diabética ou que fez uso de drogas ilícitas, álcool ou de medicamentos específicos durante a gravidez. Algumas viroses no primeiro trimestre, como a rubéola, também aumentam o risco do bebê nascer com alguma anomalia cardiovascular", explica a especialista.

Existe uma variedade de cardiopatias. Os defeitos mais frequentes, geralmente, são os mais simples e menos graves. Já os problemas mais complexos costumam ser menos frequentes, mas constituem condições de risco de vida para a criança, quando não diagnosticadas precocemente.

Diagnóstico pode ser feito ainda no pré-natal

O avanço na medicina fetal tem permitido que cada vez mais doenças ou disfunções sejam descobertas antes mesmo do nascimento do bebê. A cardiopatia congênita é uma delas.

Atualmente, durante o período do pré-natal, através da realização ecocardiograma fetal, é possível fazer o diagnóstico das principais anomalias cardíacas. Realizado entre a 24ª e a 28ª semana da gestação, o exame ajuda no diagnóstico precoce de cardiopatias complexas e graves, que podem comprometer o nascimento do bebê.

Foi esse exame que possibilitou cuidados mais direcionados para o filho da profissional de marketing Thaiana de Castro, diagnosticado com coarctação da aorta, hipoplasia do arco aórtico, além de uma comunicação interatrial (CIA) e uma comunicação interventricular (CIV). "Fizemos a realização do ecocardiograma fetal e fomos encaminhados para um profissional especializado para acompanhar a evolução do caso. Repetimos o exame outras duas vezes", conta.

A realização do exame é defendida pela maior parte dos cardiologistas pediátricos e pelas sociedades ligadas à obstetrícia e à cardiologia pediátrica. "Com esse diagnóstico, os pais podem se preparar para que a criança já nasça dentro de uma estrutura de serviços que sejam necessárias para um parto seguro, inclusive, com intervenções cirúrgicas ou pelo cateterismo intervencionista", esclarece Dra Isabel.

Para Thaiana, a realização do exame teve total importância na prevenção da saúde do pequeno Eduardo, hoje com 4 anos. "Devido ao tipo de cardiopatia, fui orientada a buscar uma maternidade que contasse com suporte de UTI Neonatal. Além disso, tivemos o monitoramento de uma cirurgiã cardíaca durante todo tempo da gravidez", revela. A busca por uma maternidade adequada ao seu caso foi essencial. Com 5 dias de nascimento, Eduardo precisou passar por uma intervenção cirúrgica devido aos problemas de coração.

Pensando nessas necessidades, alguns hospitais estão adaptando suas instalações neonatais para atender casos mais complexos de cardiopatia. O Hospital Mater Dei Salvador, por exemplo, possui UTI Neonatal e Centro Cirúrgico para bebês - assim,  os casos que exigem esse tipo de intervenção contam com toda a estrutura necessária para os cuidados orientados.

Tratamento

Após o parto, todo recém-nascido deve passar também pelo teste do coraçãozinho, que auxilia na descoberta de cardiopatias críticas. O exame é realizado de 24 a 48 horas após o parto e pode rastrear essa má-formação que não é vista na vida fetal.

Em relação ao tratamento, a melhor opção vai depender de cada caso. "De uma maneira geral, os bebês com anomalias mais simples não são submetidos a um tratamento logo no nascimento, mas devem passar por um acompanhamento com um cardiologista pediátrico com frequência", afirma Guimarães.

Segundo a médica, alguns casos mais graves podem necessitar de intervenção cirúrgica para correção dos fluxos sanguíneos do paciente, de modo curativo ou paliativo. Porém, a realização ou não da cirurgia vai depender de uma análise do quadro de cada paciente, a partir da orientação de um especialista adequado.

Sobre a Rede Mater Dei de Saúde 

Somos uma rede de saúde completa, com 43 anos de vida, tendo o paciente no centro de tudo e ancorada em três princípios: inteligência e humanização como pilares do atendimento; tecnologia como apoio da excelência; e solidez das governanças clínica e corporativa. Nossos serviços médico-hospitalares estão disponíveis para toda a família, em todas as fases da vida, com qualidade assistencial e profissionais altamente capacitados e especializados. Estamos em expansão, levando para mais pessoas o Jeito Mater Dei de Cuidar e de Acolher. Nossa premissa é valorizar a vida dos nossos pacientes em cada atendimento, disponibilizando o melhor que a medicina pode oferecer.

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