Infraestrutura

Solução de problema em Morro de São Paulo depende do governo, diz prefeito

Publicado em 05/01/2016, às 08h00   Aparecido Silva (Twitter: @CydoSylva)


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Dos mais de 30 mil turistas que passaram pelo Morro de São Paulo, no município de Cairu, nesse feriadão de ano novo, quem deixou para retornar no domingo pela tarde usando o serviço de travessia por lanchas, enfrentou um enorme congestionamento de pessoas no acesso à ponte de embarque e desembarque. O fenômeno chamou a atenção, pois nunca tinha se registrado tamanha movimentação e serviu de alerta para as autoridades locais sobre as condições de infraestrutura do píer.

Procurado pelo Bocão News, o prefeito de Cairu, Fernando Brito (PMDB), disse que está pleiteando uma reunião com representantes do governo estadual para discutir o problema, já que a ponte do local de embarque e desembarque é responsabilidade da Agência Estadual de Regulação de Serviços Públicos de Energia, Transportes e Comunicações da Bahia (Agerba), subordinada à Secretaria de Infraestrutura do estado (Seinfra). “Estamos marcando a reunião com o governo, Seinfra, Agerba, para mostrar que o equipamento não atende mais as necessidades de Morro de São Paulo”, disse. O equipamento referido é o píer que é gerido pela empresa Muniz e Muniz com suporte da Associação dos Trabalhadores em Transporte Marítimo (Astram).

Segundo Brito, diante da grande demanda, funcionários da Secretaria Municipal de Turismo passaram a orientar os turistas no local, mas não surtiu efeito. Apesar do tumulto registrado, o prefeito faz avaliação positiva. “Morro é um grande destino turístico da Bahia, cada dia mais atrai número maior de turistas como no Festival do Morro e agora o Réveillon. Nossa expectativa é que essa grande procura continue até o final do verão”.

Questionado sobre qual seria a solução para o problema do píer, o prefeito afirma que uma duplicação seria a melhor saída, mas para isso seriam necessários cerca de R$ 4 milhões. “Precisamos discutir alternativas para não termos esses problemas em períodos de picos de visitas. A opção ali seria duplicar a ponte de embarque e desembarque e levantarmos um estudo para saber se existe outro local onde possa ser construído um equipamento. Estamos vendo na Quinta Praia a possibilidade de outro píer”, informou. 

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Publicada no dia 4 de janeiro de 2016, às 11h

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