Infraestrutura

Exigências do Ibama travam ampliação do Porto de Ilhéus

Publicado em 15/04/2012, às 13h06   Redação Bocão News



Todos os esforços para minimizar os efeitos devastadores ao meio ambiente são validos. Contudo, é preciso medir e definir parâmetros claros, além de dar celeridade aos processos de licenciamento ambiental sob risco de não induzir o crescimento e tampouco o desenvolvimento, mesmo o sustentável.

Neste domingo, o jornalista do Jornal A Tarde, Levi Vasconcelos, traz em sua coluna um comentário sobre a situação que está acontecendo no Porto de Ilhéus. O equipamento, que já está em atividade há 40 anos, precisa de uma liberação para fazer uma dragagem. As exigências do Ibama têm tornado o processo lento e dificultando a realização da obra.

Confira a nota do colunista do impresso baiano.

A Companhia das Docas da Bahia (Codeba) está há 13 meses esperando que o Ibama livre a licença para dragas o Porto do Malhado, em Ilhéus. Não é nenhuma obra nova, apenas uma dragagem de manutenção para atingir o calado de dez metros num porto que já existe há exatos 40 anos.

A diferença é o pacote de exigências feitas para a liberação da licença. Numa delas, o Instituto de Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) pede calendário dos eventos festivos do município. Noutra, o próprio Ibama quer saber quantas espécies de peixes há na foz do Rio Almada.

Mais curioso ainda é que no caso dos peixes a Bahia Mineração *Bamin) já fez, para atender o pedido de licença do Porto Sul, , que vai ficar alguns quilômetros ao norte.

Lá, empresários fazem deboches. Dizem que se o Ibama fosse para a China, a China viraria o Brasil e o Brasil viraria China.

Nota originalmente publicada às 8h


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