Infraestrutura

Empresário levanta muro desrespeitando Sucom

Gilberto Junior
Obra dificulta vida de trabalhadores na região de Patamares  |   Bnews - Divulgação Gilberto Junior

Publicado em 27/10/2012, às 07h40   Leonardo Santana (Twitter: @leosouzasantana)


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Um muro de placas de concreto na Rua Bicuíba Vermelha, Colina A, em Patamares está trazendo transtornos às pessoas que transitam pelo local. A parede teve o término da construção na quinta-feira (25), no loteamento onde os funcionários de empresas e edifícios da região, costumavam usar como atalho para chegar até a Avenida Pinto de Aguiar.
De acordo com um segurança que trabalha próximo ao Colégio Anglo Brasileiro, que preferiu não se identificar, as pessoas que antes utilizavam o local para chegar à região estão tendo que caminhar mais de dois quilômetros e por isso, muitas vezes, têm chegado com atraso a seus respectivos trabalhos. “Terminaram de fechar isso aí ontem e agora estamos tendo muita dificuldade pra chegar ao emprego, estamos nos atrasando”, disse o vigilante.

A reportagem do Bocão News entrou em contato com Valter Seijo, que trabalha na prestadora de serviços que construiu o muro no loteamento, e segundo ele, toda a obra está dentro da legalidade. “As pessoas estão contrariadas porque usavam o local como atalho. Mas não é permitido o acesso por ali, nem de veículos, nem de pessoas”.Ainda, segundo Valter “o antigo dono deixou aquilo abandonado e a empresa comprou o terreno, lote número 34. Inclusive a Coelba já está tirando os postes da região, pois irá revendê-lo”. A empresa que solicitou a obra não teve seu nome divulgado pelo funcionário.


Contrariando o que disse o responsável pela construção do muro, a Superintendência de Controle e Ordenamento do Uso do Solo (SUCOM), que é responsável por supervisionar, acompanhar, fiscalizar e planejar o cumprimento das normas relativas ao ordenamento do uso e ocupação do solo do Município de Salvador, informou, através da assessoria de comunicação que agentes do órgão estiveram no local no último dia 18 e embargaram a obra. No momento da ação, o responsável pela intervenção não foi localizado, por este motivo não foi lavrado o auto de infração. A fiscalização está programando nova vistoria ao local.

Foto: Gilberto Junior // Bocão News

Postada 17h07 do dia 26 de outubro

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