Publicado em 02/01/2013, às 09h40 Redação Bocão News - (Twitter: @bocaonews)
A IMX, de Eike Batista, e a Odebrecht vão se associar para a disputa da concessão do Maracanã. Pelo poder de fogo, dificilmente a dupla não ficará com o estádio.
A polêmica concessão da administração do Maracanã para a iniciativa privada ficou para esse ano. Em outubro de 2012, o governo do Rio lançou um primeiro edital e fez a audiência pública no início de novembro, mas não lançou a concorrência definitiva, que era prevista para o ano passado.
O Maracanã deve ficar pronto em 28 de fevereiro e a ideia original do governo era colocá-lo em funcionamento já com um concessionário escolhido. Contudo, há resistência ao projeto governista. Na Assembleia Legislativa do Rio (Alerj), há um pedido de plebiscito para escolha popular do destino do estádio - se deve ou não continuar sob a tutela estadual.
No documento lançado em outubro, que deve sofrer modificações, a proposta do governo é de que o novo administrador do Maracanã pague R$ 7 milhões por ano durante 35 anos para uso do estádio. Os clubes estão vetados de participar da licitação e terão que negociar diretamente com o concessionário. A reforma do Maracanãzinho, a construção do Museu do Futebol, de dois estacionamentos e de áreas de lazer com bares e restaurantes também serão de responsabilidade do vencedor da licitação. Essas obras devem custar mais R$ 469 milhões.
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