Infraestrutura

Petrobras apresenta obra de terminal de regaseificação na Baía

Imagem Petrobras apresenta obra de terminal de regaseificação na Baía
Investimento custou R$ 1 bilhão e, segundo a estatal, ajuda a ampliar a segurança energética da BA e Brasil  |   Bnews - Divulgação

Publicado em 10/05/2013, às 19h01   Lucas Esteves (Twitter: @lucasesteves)




O mais recente investimento em ampliação da cobertura de fornecimento de gás natural da Petrobras foi apresentado à imprensa na manhã desta sexta-feira (10). Localizado na Baía de Todos os Santos, ao sul da Ilha dos Frades, O Terminal de Regaseificação de Gás Natural Liquefeito (GNL) da Bahia (TRBA) está em fase final de construção e tem previsão de início de operações para o mês de setembro deste ano.
A estrutura liga dois gasodutos, que serão diretamente beneficiados por ele. O primeiro é a malha de distribuição de gás da Bahia, no município de Candeias. O último é o Gasoduto Cacimbas-Catu, que corresponde ao último trecho do Gasoduto Nordeste Sudeste (Gasene). A função do TRBA é receber navios carregados com GNL e fazer o gás liquefeito voltar a ser gasoso. Do terminal, o produto segue pelos gasodutos.
O investimento custa R$ 1 bilhão aos cofres públicos e as obras começaram por volta de abril do ano passado. O primeiro passo da obra foi construir o novo gasoduto, que passa por baixo de terra dos municípios de Candeias, Madre de Deus e outros. Atualmente, a estrutura marítima está sendo erguida e, de acordo com os representantes da estatal do petróleo, o prazo de entrega está mantido.

O gerente de programas e investimentos de gás e energia da Petrobras, Marcelo Murta, acredita que a construção do TRBA é uma nova oportunidade de garantir segurança energética para a Bahia e o Brasil. Ele explicou que a manutenção da energia elétrica brasileira se equilibra atualmente entre as hidrelétricas e o trabalho complementar das termo-elétricas e, por conta disto, o trabalho do novo terminal dará significativa contribuição dentro dos atuais projetos de ampliação da infraestrutura energética nacional.
Murta reforçou também que a obra tem um componente de responsabilidade social ao incluir a presença de 3.400 trabalhadores diretamente. Entre os baianos que participam das intervenções, centenas deles foram treinados pela Petrobras para executar as tarefas. Desta maneira, diversas turmas para as funções de lixador industrial, caldeireiro, montador de andaimes e eletricista, por exemplo. Por outro lado, a empresa também se reuniu com as comunidades de pescadores para ajustar a interferência das máquinas na realidade ambiental da região.
O gerente garantiu também que não haverá nenhum desequilíbrio a interferir na atividade comercial dos pescadores da Baía. Murta disse que a estatal está ciente das possibilidades de danificar embarcações e colocar vidas em risco e, por esta razão, a carta náutica da região para a Petrobras foi refeita. Assim, a velocidade de máquinas de construção e a futura velocidade de chegada dos navios não terá capacidade de atrapalhar os pescadores.

Nota originalmente postada às 14h do dia 10

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