Infraestrutura

Trecho da Avenida Contorno será liberado na sexta-feira

Imagem Trecho da Avenida Contorno será liberado na sexta-feira
Região onde aconteceu escorregamento de terra no mês passado terá monitoramento permanente  |   Bnews - Divulgação

Publicado em 11/07/2013, às 11h58   Redação Bocão News (Twitter: @bocaonews)




O trecho da pista da Avenida Lafayette Coutinho (Contorno), atingida pelo escorregamento de terra no último dia 16, será liberado ao tráfego na próxima sexta-feira (12), com monitoramento permanente da via. O anúncio foi feito pelo secretário de Infraestrutura e Defesa Civil, Paulo Fontana, durante entrevista coletiva na sede do órgão, no Vale dos Barris. A medida foi tomada após conclusão do parecer técnico preliminar emitido pela Escola Politécnica da Ufba. O anúncio também contou com a presença do professor da instituição de ensino, Luiz Edmundo Campos, e do diretor-geral da Codesal, Álvaro da Silveira Filho.
De acordo com o parecer preliminar, o escorregamento de terra foi provocado por dois motivos: o próprio volume de chuvas do período e uma tubulação de esgotamento sanitário obstruída, que fez com que o esgoto transbordasse sobre a encosta. O relatório destaca ainda que casos anteriores de escorregamento na área de risco geológico também contribuíram para o incidente. Não foram encontradas escavações na parte inferior da encosta.
De acordo com o secretário Fontana, o monitoramento da pista e da encosta será permanente, para garantir a segurança da população. “Caso tenha precipitação na cidade em torno de 15mm, vamos voltar a interditar parte da pista. Com 30mm, poderemos interditar a pista por completo”, explicou. O monitoramento será feito através da Codesal e, enquanto isso,está sendo finalizada a fresagem e asfaltamento do trecho atingido da pista.
Quanto à estabilização da encosta, o secretário explicou que, como o terreno é privado, estão sendo tomadas medidas emergenciais para não prejudicar a população. “O parecer da Procuradoria Geral do Município é de que, enquanto não obtivermos resposta do proprietário, temos que intervir para garantir o bem-estar da coletividade. Sendo assim, vamos fazer um novo estudo do local para elaborar um projeto e, então, começarmos as obras. Caso não consigamos entendimento com o proprietário, poderemos cobrar dele o que foi investido e, em último caso, colocar a situação na Dívida Ativa”, finalizou.

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