Infraestrutura

Acarajé na praia: briga está longe de acabar

Gilberto Jr // Bocão News
Associação das baianas diz que fez acordo com prefeito; secretária nega  |   Bnews - Divulgação Gilberto Jr // Bocão News

Publicado em 13/01/2014, às 11h26   Redação Bocão News (Twitter: @cintiakelly_)


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Polêmica à vista. A briga das baianas de acarajé pelo direito de comercializar o quitute na faixa de areia na orla de Salvador está longe de acabar. Em dezembro, Rita Santos, presidente da Associação das Baianas de Acarajé e Mingau (ABAM), teria recebido do prefeito ACM Neto (DEM) a informação de que seria permitido que 250 baianas ficassem na areia. Isso equivale ao número de barracas permitidas no mesmo espaço, numa acordo entre a prefeitura e o juiz Carlos D´Ávila.

No entanto, a secretária de Ordem Pública, Rosema Maluf, disse ao Bocão News desconhecer a informação. "Fica mantido o que está na portaria", disse, minutos antes de começar a audiência pública que trata da questão. Isso quer dizer que as baianas, segundo Rosema, só poderão vender o acarajé no calçadão, mantendo distância de 50 metros entre uma e outra.



Irritada com a declaração de Rosema, Rita Santos disse que o vereador Cláudio Tinoco é testemunha da conversa que tiveram no gabinete de Neto em meados de dezembro. Durante a audiência, que acontece agora no Centro de Cultura da Câmara Municipal de Salvador, foi instalada a frente parlamentar em defesa das baianas de acarajé, presidida por Fabíola Mansur (PSB), tendo como membros Sílvio Humberto (PSB), Armando Lessa (PT), Aladilce Souza (PC do B), Ana Rita Tavares (PROS), Hilton Coelho (Psol), Edvaldo Brito (PTB) e Tia Heron (PRB).



Com informações da repórter Cíntia Kelly e fotos de Gilberto Jr.

Classificação Indicativa: Livre

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