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Unanimidade quando se trata de ser fonte de críticas, o Centro de Convenções da Bahia, localizado no Stiep, deve ser privatizado pelo Governo do Estado no ano de 2015. A previsão de venda do espaço é para o início deste ano e, até o momento, três empresas já manifestaram interesse no espaço segundo reportagem do jornal A Tarde.Segundo a comissão de licitações da Bahiatursa, KPMG, a Ernest Young e a Price Waterhouse Coopers já emitiram à entidade propostas. Após uma delas ser escolhida, haverá um prazo de 120 dias para indicações de viabilização do novo centro. Entre estas opções estão a possível construção de um minishopping, um hotel e ampliação de áreas.
Enquanto a privatização não acontece, o Centro de Convenções se vira com intervenções pontuais. Atualmente, há um conjunto de obras estruturais ao custo de R$ 14 milhões divididos entre Bahiatursa e Superintendência de Construções Administrativas da Bahia (Sucab). Estas intervenções, porém, não agradam quem precisa do local para sobreviver.
Empresários do trade turístico e também do mundo das feiras corporativas reclamam dos grandes problemas enfrentados por quem usa o centro. Em novembro, a deterioração do prédio fez com que um congresso de medicina em novembro fosse obrigado a conviver com a falta d’água. Apesar do espaço gerar R$ 4,6 milhões mensais a partir de receitas, custa R$ 4,1 em despesas.
Para resolver o problema, os empresários alegam que a solução definitiva seria construir um novo Centro de Convenções. Isto, porém, não está na pauta de prioridades do Governo do Estado e, segundo o novo secretário de Turismo, seu papel será lutar para que o atual prédio, que tem quase 35 anos de idade, funcione de maneira “ótima”.
Publicada no dia 23 de janeiro de 2014, às 14h35
