Infraestrutura

Demissão de 1,3 mil da Ferrovia Oeste-Leste contradiz ministro, diz sindicalista

Imagem Demissão de 1,3 mil da Ferrovia Oeste-Leste contradiz ministro, diz sindicalista
Trajeto da ferrovia vai da cidade de Figueirópolis, em Tocantins, à Ilhéus, no sul da Bahia  |   Bnews - Divulgação

Publicado em 17/05/2014, às 10h38   Redação Bocão News (Twitter: @bocaonews)


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Embora o ministro dos Transportes, César Borges, tenha dito recentemente que as obras da Ferrovia de Integração Oeste-Leste (Fiol) estavam “a pleno vapor”, foram demitidos nesta sexta-feira (16) mil e trezentos operários do Lote 4 por falta de trilhos e mais 200 podem perder o emprego até esta terça-feira (20) para dar continuidade à obra, é o que dizem os trabalhadores. O total era de 1,7 mil funcionários no Lote 4. “As demissões em massa de trabalhadores nos lotes da Fiol desde janeiro de 2014 contradizem as declarações recentes do ministro César Borges sobre as obras da Fiol”, disse ao a Tarde o presidente do Sindicato dos Trabalhadores da Construção Pesada e Montagem Industrial do Estado da Bahia (Sintepav-BA), Adalberto Galvão.
Com trajeto que vai da cidade de Figueirópolis, em Tocantins, à Ilhéus, no sul da Bahia, a ferrovia fará escoamento de produtos baianos como grãos e minérios e está dividida nos lotes 1, 2, 3, 4, 5, 5A, 5B, 6 e 7. “Para que as obras cumprissem o novo cronograma [de conclusão em três meses], seria necessário que três mil operários trabalhassem em cada lote”, emitiu o Sindicato dos Trabalhadores da Construção Pesada e Montagem Industrial do Estado da Bahia (Sintepav-BA) em nota. 
Segundo o Sintepav, o lote 1 conta com pouco mais de 200 operários, o 2 tem 1.800, o 3 conta com 200, e as obras nos lotes 5, 5A, 5B, 6 e 7 estariam paradas. Com informações do A Tarde.

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