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Jacobina: preservação de cachoeira e qualidade da água são discutidas em audiência pública

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MP-BA recomendou que, em área turística, seja controlada a entrada, com guarita de acesso e cadastramento dos frequentadores em livro de visitação pela prefeitura  |   Bnews - Divulgação Divulgação / MP-BA

Publicado em 28/09/2018, às 08h48   Redação BNews


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A qualidade da água consumida pela população da cidade de Jacobina, no Centro Norte da Bahia, e a necessidade de proteção ambiental da cachoeira Véu de Noiva, localizada no distrito de Itaitú, foram discutidas em uma reunião pública promovida pelo Ministério Público da Bahia (MP-BA).

Durante a reunião pública, na Casa de Cultura Pedro José da Silva, o promotor de Justiça Pablo Almeida falou sobre o inquérito civil instaurado pelo MP-BA, o qual constatou que a cachoeira Véu de Noiva vem sofrendo com a degradação decorrente do grande fluxo de turistas recebidos no local, em especial pela falta de estrutura, não havendo um limite para acesso dos visitantes.

Segundo Almeida, outra situação são as comunidades no entorno de Itaitú que utilizam as águas da cachoeira para o consumo humano e animal, quando já foi comprovado que a água utilizada não é potável, o que remete não somente a um problema ambiental, mas também de saúde pública.

Na oportunidade, o promotor também abordou a recomendação expedida pelo MP-BA para o município de Jacobina, no dia 27 de agosto. Ficou recomendado ao Instituto Estadual do Meio Ambiente e Recursos (Inema) a criação de uma Unidade de Conservação para proteção da cachoeira Véu de Noiva, preferencialmente na modalidade monumento natural. Outra opção é considerar a ampliação do Parque Estadual Sete Passagens, abrangendo a cachoeira e imediações da queda d’água ou, como terceira possibilidade, a criação de um Consórcio Público com o município de Jacobina, para proteção e gestão do meio ambiente.

Para a Secretaria do Meio Ambiente e ao prefeito foi recomendada a criação de uma Unidade de Conservação Municipal para proteção, tanto da cachoeira Véu de Noiva como de outras da região. Foi recomendado ainda que a prefeitura controle a entrada efetiva, com guarita de acesso e cadastramento dos frequentadores em livro de visitação, que sejam criadas regras para os usuários, e que também haja fiscalização semanal por meio do grupamento ambiental da guarda municipal.

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