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Copener Florestal é denunciada por danos socioambientais em Esplanada

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Líderes comunitários da região afirmam que a empresa não tem gerado os empregos suficientes para compensar os prejuízos causados ao meio ambiente  |   Bnews - Divulgação Divulgação

Publicado em 20/05/2019, às 06h21   Redação BNews


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A Copener Florestal, que possui licença ambiental para o plantio de eucalipto em Baixio, no município de Esplanada, no nordeste baiano, é acusada de danos socioambientais na região da Costa dos Coqueiros. A denúncia foi feita pela comunidade local à deputada federal Lídice da Mata (PSB) e também ao deputado estadual Alex Lima (PSB), que prometeram denunciar a empresa. 

Em encontro promovido pela comunidade local, na sexta-feira (17), que contou com a participação dos parlamentares e do secretário de Estado do Meio Ambiente, João Carlos, moradores relataram que a empresa não está dando a devida contrapartida à comunidade para os prejuízos causados pela derrubada de árvores centenárias em uma área de Mata Atlântica.

Na oportunidade, a presidente da Câmara Municipal de Esplanada Meire de Ziel (PRTB) entregou um documento para o titular da Sema, pedindo uma apuração da situação. De acordo com os líderes comunitários da região, a Copener não tem gerado os empregos suficientes para compensar os prejuízos causados ao meio ambiente. 

A deputada Lídice da Mata disse que “se for preciso pediremos a suspensão da licença ambiental desta empresa”. Já Alex Lima, afirmou que a empresa está fazendo mal à região e também denunciou o excesso de cargas transportadas pelos caminhões da Copener, o que, segundo ele, tem danificado as rodovias estaduais que cortam o Litoral Norte da Bahia. "Não podemos aceitar a truculência e arbitrariedade deles", acrescentou.

O secretário estadual do Meio Ambiente, João Carlos Oliveira, criticou a monocultura do eucalipto e a classificou como preocupante. Ele falou da importância do zoneamento econômico ecológico para beneficiar toda a comunidade da praia e entorno.

Também presente na reunião, a engenheira agrônoma e especialista em meio ambiente, Tatiana Dantas, lembrou que a cultura do cultivo de eucalipto é irreversível, mas defendeu que a empresa precisa se adequar à realidade local com um projeto de zoneamento, o que ela considera a chave para a solução do impasse.

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