Polícia

Caso Beatriz: perícia aponta ao menos 5 suspeitos de praticar o crime

Publicado em 30/03/2016, às 12h29   Redação Bocão News (Twitter: @bocaonews)


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A investigação sobre as causas da morte da garota Beatriz Angélica Mota, de 7 anos, aponta que ao menos cinco pessoas estão envolvidas no crime, ocorrido em dezembro de 2015 no interior de um colégio em Petrolina (PE). Segundo a Polícia Civil de Pernambuco, que na terça-feira (29) apresentou em coletiva novas informações sobre o caso, o assassinato da menina foi premeditado e os suspeitos conheciam a escola onde ela estudava.

Segundo o delegado responsável pelo caso, Marceone Ferreira, e o perito criminal Gilmário Lima, quatro homens e uma mulher foram identificados e podem estar envolvidos na morte de Beatriz.

Um dos homens aparece nas imagens da cobertura oficial do evento, visivelmente nervoso, perto do horário do crime. Outro negou ter estado dentro da quadra, mas imagens da festa mostram o contrário.

O terceiro suspeito pediu para não trabalhar dentro da quadra no dia da formatura e disse à polícia que não esteve em momento algum no local, mas testemunhas o viram na festa.

Outro suspeito, um vigilante, foi visto entrando em uma sala vazia, onde ficou cerca de 1h40, quando deveria estar em outro setor. “Esse personagem ficou dentro dessa sala e só saiu quando o crime certamente já havia acontecido. Ele teve uma atitude realmente inexplicável. Ele tinha inclusive a função de vigilância da escola e estava na verdade dentro de uma sala, no momento que o crime aconteceu”, disse Marceone.

A polícia ainda suspeita de uma mulher que aparece nas imagens seguindo em direção à área onde o corpo foi achado. De acordo com o delegado, todos os suspeitos mentiram ou caíram em contradição nos depoimentos.

Sobre a identidade dos cinco, Marceone disse que não pode adiantar informações, mas enfatizou que os envolvidos conheciam o colégio, conforme o G1.

“São personagens que preferimos não identificar inicialmente. Mas, são pessoas de dentro da escola. Gostaria de fazer uma ressalva de que uma coisa é um funcionário eventualmente ter participado, ou sabia ou está com medo de falar o que sabe, uma coisa é o funcionário ter envolvimento com a situação outra coisa é a escola. Mas, esses personagens são pessoas que trabalham na escola”, esclareceu o delegado. 

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