Política

Servidores cobram da prefeitura de Mucugê salários atrasados

Reprodução e Divulgação
Em entrevista ao BNews, vereadora critica gestão municipal por falta de transparência com a comunidade  |   Bnews - Divulgação Reprodução e Divulgação

Publicado em 03/01/2019, às 13h28   Adelia Felix


FacebookTwitterWhatsApp

Servidores do município de Mucugê, na Chapada Diamantina, reclamam que a prefeitura não vem pagando salários do funcionalismo público regularmente. A informação foi confirmada ao BNews pela vereadora Núbia Magaly Novaes Silva (PSB), que emitiu uma nota de repúdio, em dezembro do ano passdo, por causa do “atraso salarial dos servidores municipais contratados, transporte escolar e o atraso dos subsídios dos vereadores”.

Em entrevista, a parlamentar disse que o prefeito Manoel Luz (PSD) já fez o repasse para Câmara, e pagou dois dos quatro salários atrasados aos servidores. “Ainda falta o pagamento de dois meses. Alguns servidores estão dizendo que vão recorrer à Justiça. Mas somente a partir do dia 10 que vamos saber se regularizou tudo mesmo. Infelizmente, tem sido comum esses atrasos. Desde 2017 que a população sofre com isso. Naquele ano, atrasava dois meses, depois passou a atrasar três. Agora, no ano passado, houve atraso de quatro meses. Na Câmara, por ser Lei Federal, deveria fazer o repasse até o dia 20, mas fecha o mês sem repassar o valor todo. O presidente da Casa paga 3 ou 4 dias depois da data devida”, disse.

Segundo a vereadora, a irregularidade nos pagamentos também atinge empresas que venceram licitações, fornecedores de gasolina, alimentos e internet. “O que mais me impressiona é como o Tribunal de Contas dos Municípios aprova as contas, sendo que existe esse desgaste com cobranças. Como houve aprovação do Tribunal diante dessa instabilidade que trava a economia do município?”, questiona.

A gestão do Executivo Municipal não é bem avaliada pela vereadora da oposição. “É péssima. Principalmente, porque não tem transparência com a comunidade para justificar o motivo dos atrasos. Até nas audiências públicas deixam a desejar, pois não respondem nossas perguntas”, lamenta.

A reportagem tentou contato com a prefeitura por meio de um telefone fixo disposto no site da Administração Municipal, mas as chamadas não foram atendidas, nem retornadas.

Classificação Indicativa: Livre

FacebookTwitterWhatsApp