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Funcionários do Hospital de Simões Filho protestam contra salários atrasados e demissão em massa

Leitor BNews
O BNews procurou a prefeitura de Simões Filho, mas até o fechamento da matéria não teve êxito  |   Bnews - Divulgação Leitor BNews

Publicado em 04/02/2020, às 19h33   Redação BNews


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Os funcionários do Hospital Municipal de Simões Filho fizeram um protesto, nesta terça-feira (4), por causa de salários atrasados e demissão em massa. Ao BNews, um denunciante explicou que outra empresa começou a gerir o hospital e não conseguiu absorver todos os funcionários, o que causou a demissão de 70 enfermeiros, técnicos e médicos.

Com a troca de empresas, o salário de dezembro também ficou sem pagamento. Os manifestantes protestaram em frente à secretária de Saúde, que fica ao lado do hospital. Segundo os denunciantes, a secretaria afirmou que iria fazer o pagamento ainda hoje, mas eles afirmam que o prefeito não está na cidade para assinar a autorização.

Em nota, a prefeitura de Simões Filho afirmou que nos últimos meses que findava o contrato da empresa terceirizada que administrava o Hospital Municipal, a Associação de Proteção à Maternidade e a Infância de Castro Alves (APMI), os funcionários passaram a ter atraso nos salários, mesmo recebendo por parte da prefeitura dois repasses no mês. 

A prefeitura explicou que foi definido que os pagamentos aconteceriam através de cheques nominais, que já foram iniciados na última terça-feira (4), na sede da secretaria. 

Leia nota na íntegra:

A Prefeitura de Simões Filho, por meio da Secretaria de Saúde (SMS), esclarece que nos últimos meses que findava o contrato da empresa terceirizada que administrava o Hospital Municipal, a Associação de Proteção à Maternidade e a Infância de Castro Alves (APMI), os funcionários passaram a ter atraso nos salários, mesmo recebendo por parte da prefeitura dois repasses no mês. A empresa chegou a ser notificada pelo não cumprimento das clausulas do contrato.

Diante do exposto e levando em consideração o compromisso com os trabalhadores, no mês de dezembro, após a efetivação do primeiro repasse à empresa, foi verificado o não pagamento aos funcionários, o que fez a administração pública reter o segundo repasse e acionar o Ministério Público do Trabalho para a garantia do pagamento dos trabalhadores.

Em audiência de conciliação, que contou com a presença de representantes do poder público municipal, APMI e comissão de trabalhadores, ficou definido que o último repasse seria efetuado em uma conta salário, na Caixa Econômica Federal (CEF), órgão que realizaria as transferências para as contas dos funcionários informadas pela APMI.

Conforme pactuado com o ministério público, o repasse por parte da Prefeitura foi efetuado na conta, como consta em anexo. Logo em seguida, a instituição financeira informou que haviam inconsistências nos dados das contas passadas pela APMI e que as transações não poderiam acontecer de imediato.

Nesse sentido e buscando uma solução que viabilizasse a garantia do salário com brevidade, ficou definido que os pagamentos aconteceriam através de cheques nominais, que já foram iniciados na última terça-feira (4), na sede da secretaria. 

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