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MPF investiga se fóssil de aranha com nome de Pabllo Vittar foi traficado para fora do Brasil

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Bnews - Divulgação TV Verdes Mares/Reprodução

Publicado em 08/06/2021, às 13h03   Redação BNews


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O Ministério Público Federal (MPF) investiga a saída de um fóssil de uma aranha batizada em homenagem à cantora brasileira Pabllo Vittar para os Estados Unidos. Ele não poderia sair do Brasil e pode ter sido deixado o país por meio de tráfico.

O fóssil da Cretapalpus vittari foi encontrado no sítio paleontológico do Crato, na Região do Cariri do Ceará, e a espécie viveu há cerca de 122 milhões de anos. De acordo com o MPF, o fóssil foi doado para pesquisadores há alguns anos pelo Departamento Nacional de Produção Mineral (DNPN), que funcionava na cidade do Crato. A pedido da Universidade Regional do Cariri (Urca), o MPF apura como o material foi parar nos Estados Unidos. 

Ainda de acordo com o MPF, o fóssil só poderia ter saído do país e ido para o exterior por intermédio de uma instituição técnica cientifica e que um brasileiro participasse da pesquisa e em seguida, no fim dos estudos, retornar para o Ceará.

O MPF solicitou informações à Agência Nacional de Mineração (ANM) sobre a doação do material e a agência tem 10 dias para responder e comprovar que a doação do fóssil para os pesquisadores foi legal.

O fóssil hoje se encontra no departamento de geologia da Universidade do Kansas, nos Estados Unidos. Os responsáveis por batizar o fóssil foram os especialistas em aranhas Matthew Dowmen e Paul Selden, que decidiram homenagear Pabllo Vittar. As informações são do G1.

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