Coronavírus

MPF aponta indícios de participação ativa de Witzel em supostos desvios de recursos da saúde

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Operação Placebo, da PF, fez buscas em endereços ligados ao governador do Rio  |   Bnews - Divulgação Divulgação

Publicado em 26/05/2020, às 12h48   Redação BNews


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Em pedido de busca e apreensão da Operação Placebo contra o governador do Rio de Janeiro, Wilson Witzel (PSC), o Ministério Público Federal (MPF) afirma que "há provável envolvimento da cúpula do Poder Executivo fluminense" em supostos desvios na área da saúde.

Investigadores dizem que "há provas robustas de fraudes" e indícios da participação ativa de Witzel nos contratos suspeitos com os hospitais de campanha para combater a covid-19. As informações constam na decisão do STJ que autorizou a ação, assinada pelo ministro Benedito Gonçalves. A busca ocorreu no Palário das Laranjeiras, residência oficial do governador, na casa onde ele morava no Grajaú e também contra a primeira-dama Helena Witzel, entre outros endereços.

A operação tem como um dos alvos a organização social Iabas, responsável pela construção dos hospitais de campanha - que ainda não foram entregues - ao custo de R$ 835 milhões.

Witzel nega qualquer irregularidade e afirma que todos os seus sigilos estão abertos. A Iabas diz que forneceu às autoridades todas as informações e que o objetivo é salvar vidas.

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