O conselheiro Pedro Lino pediu, na tarde desta terça-feira (25), a suspeição do colega Antônio Honorato, no julgamento do impedimento feito pela Procuradoria Geral do Estado (PGE) contra Lino, no caso da Fonte Nova.
Pedro Lino alegou que Antônio Honorato era seu "inimigo" e tinha "laços familiar" com o Caio Druso, procurador do Estado que acompanha o processo. O conselheiro Antônio Honorato negou que seja "inimigo" de Lino. "Com ele apenas não mantenho relação social e não conservo afinidade pessoal, por não perfilhar nem concordar com a postura que ele assume no exercício de suas funções ", disse, ressaltando que os "imputados laços (primo de Druso) não comprometeriam minha imparcialidade para qualquer julgamento neste tribunal".
O conselheiro Antônio Honorato criticou ainda o "hábito" de Lino "de polemizar com os jurisdicionados do tribunal e promover declarações públicas, em entrevistas na imprensa, sobre questões submetidas a seu exame e do colegiado"."No longo tempo em que exerço minhas atribuições neste tribunal, não sei de outro conselheiro que tenha este procedor", atacou.
Apesar disso, o conselheiro Honorato se declarou suspeito para participar do julgamento de impedimento contra Pedro Lino. Agora, o parecer da suspensão seguirá para o Ministério Público. Após o MP se manifestar, os conselheiros decidirão se Lino será afastado ou não do caso. A expectativa é que o caso volte à pauta na próxima semana.
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*Nota atualizada às 16h43
Publicada no dia 25 de agosto de 2015, às 15h50
