Justiça

Presidente do STF afirma que ministras são mais interrompidas que ministros

Publicado em 11/05/2017, às 12h50   Redação BNews


FacebookTwitterWhatsApp

Declarações recentes da ministra Cármen Lúcia, presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), mostram que o preconceito de gênero está presente no Judiciário do mundo inteiro, sobretudo no brasileiro.
A presidente do STF se baseou em estudo feito por uma universidade norte-americana sobre o comportamento dos juízes da Corte máxima daquele país. Cármen citou na sessão desta quarta-feira (10) que magistradas mulheres de tribunais constitucionais são interrompidas, em média, 18 vezes mais do que os homens. O estudo vai ao encontro de um levantamento feito por uma universidade norte-americana sobre.
A afirmação de Cármen Lúcia ocorreu após um debate sobre quem tinha direito à palavra. Antes de passar a vez para a ministra Rosa Weber, ela ironizou. “A ministra Sotomayor (dos EUA) me perguntou como é isso no Brasil. Eu disse: lá, em geral, eu e a Rosa, não nos deixam falar. Então, não somos interrompidas”, exagerou. O ministro Gilmar Mendes também entrou no clima de descontração e teve a concordância da presidente do STF ao afirmar que os apartes devem acontecer “por inveja” dos homens.

Classificação Indicativa: Livre

FacebookTwitterWhatsApp