Justiça

Morte de professora de balé completa um ano em março; defesa alega que médica acusada "não teve culpa no acidente"

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"Lamentável episódio independeu da vontade dela, sendo, portanto, uma das hipóteses de caso fortuito ou força maior", relatou a defesa da médica  |   Bnews - Divulgação Reprodução

Publicado em 05/02/2019, às 15h31   Rafael Albuquerque


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Prestes a completar um ano, a morte da professora de balé Geovanna Alves Lemos ainda segue sem uma definição. À época, em março de 2018, após colisão entre carro e moto, no bairro do Itaigara, em Salvador, Geovanna, 41 anos, morreu no local. O carro, um Kia Sportage, seguia na Avenida ACM, no sentido orla, próximo a um posto de gasolina, quando atravessou canteiro central da via e atingiu a moto, que estava no sentido contrário. Geovanna era carona na motocicleta e estava a caminho do trabalho. A professora não resistiu ao impacto da colisão. Já o motociclista ficou ferido, foi atendido no local e em seguida encaminhado para 16ª Delegacia de Polícia, na Pituba.
Haverá uma audiência nesta quinta-feira (7) e a expectativa é grande acerca do caso. O advogado Hermano Gottschall, de acusação, falou à reportagem que a expectativa é de condenação por crime culposo – quando praticado sem a intenção, mas com culpa. Já os advogados de defesa, professor Sérgio Habib e Thales Habib, sustentam que a médica "não teve culpa no acidente porque sofre de um tumor cerebral que a levou a um breve desmaio ao volante, causando o choque com a moto". Os advogados de defesa afirmam que a médica está colaborando com a Justiça "exercendo normalmente a sua defesa e que confia no senso equilibrado do magistrado para reconhecer que o lamentável episódio independeu da vontade dela, sendo, portanto, uma das hipóteses de caso fortuito ou força maior, o que poderá conduzir à declaração de não culpabilidade da parte dela, uma vez que não agiu nem com dolo nem com culpa".

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