Justiça

STF nega pedido de empreiteiro e mantém julgamento dos R$ 51 milhões nesta terça-feira

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Defesa de sócio da Cosbat alegou que não poderia comparecer à sessão em Brasília  |   Bnews - Divulgação Reprodução

Publicado em 24/09/2019, às 08h43   Yasmin Garrido


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As defesas dos investigados no caso dos R$ 51 milhões encontrados em um apartamento de Salvador bem que tentaram adiar o julgamento marcado para esta terça-feira (24), a partir das 14h, mas o relator da ação penal no Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Edson Fachin está irredutível. O mesmo pedido foi feito anteriormente pelos advogados de Geddel e do irmãos dele, Lúcio Vieira Lima, que são réus na Corte, mas também foi negado.

Desta vez, a defesa do empresário e sócio da Cosbat, Luiz Fernando Machado da Costa Filho requereu à Segunda Turma o adiamento a decisão final, sob argumento de que o único advogado do empreiteiro não poderia viajar para participar da sessão em Brasília. Ele alegou que “terá que comparecer a três audiências de instrução e julgamento na 1ª Vara Criminal de Salvador, para as quais fora anteriormente intimado”.

Edson Fachin, no entanto, argumentou que “os processos criminais em que figurem réus presos têm prioridade não só na deliberação colegiada, mas em relação aos demais feitos em que a eventual necessidade de prorrogação dos atos não implique em constrangimento ilegal”. Neste caso, o réu preso é o ex-ministro Geddel Vieira Lima, que está detido na Papuda desde setembro de 2017, quando a Polícia Federal encontrou as malas com o dinheiro.

O ministro relator ainda afirmou que o advogado de Luiz Fernando não anexou ao pedido de adiamento a comprovação de que é o único advogado responsável pelas ações que tramitam em Salvador. Desta forma, o julgamento de Geddel, do ex-deputado federal Lúcio Vieira Lima, do ex-assessor Job Ribeiro Brandão e de Luiz Fernando Machado da Costa Filho está mantido para a tarde desta terça-feira.

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