Justiça

Presa em operação da PF, ex-presidente do TJ-BA tinha joias, obras de arte e R$ 100 mil em espécie

Gilberto Jr. // Bocão News
Informação foi confirmada pela PGR   |   Bnews - Divulgação Gilberto Jr. // Bocão News

Publicado em 29/11/2019, às 16h25   Redação BNews


FacebookTwitterWhatsApp

A ex-presidente do Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA), desembargadora Maria do Socorro Barreto, presa nesta sexta-feira (29) pela Polícia Federal, tinha em sua posse diversas obras de arte, um total de R$ 100 mil em espécie, joias e anotações que reforçam as suspeitas de um esquema de corrupção no tribunal, aponta a Procuradoria-Geral da República (PGR). A PGR afirma que há indícios de que os bens e o padrão de vida da desembargadora estão "acima do que seria esperado para uma servidora pública".

Maria do Socorro foi presa preventivamente por ordem do ministro do Superior Tribunal de Justiça (STJ) Og Fernandes, na nova fase da Operação Faroeste. As evidências foram encontradas na terça-feira da semana passada durante cumprimento de busca e apreensão contra a desembargadora, na primeira fase da operação. "Chamou a atenção da equipe um grande estojo do tipo mostruário com adornos femininos, contendo colares, anéis, relógios, brincos. Destaca-se que os três relógios estampam a marca Rolex, não sendo possível afirmar se são apenas imitações", diz trecho da representação da PGR. Segundo o órgão, havia "uma centena de joias" na posse da desembargadora.

"No quarto da senhora Maria do Socorro foi localizado em seu guarda-roupas valores em espécie no total de R$ 56.500,00 em moeda nacional, outros 9.050 euros e 200 dólares. Em cotação do dia de hoje, a soma dos valores apreendidos chega a quase R$ 100 mil", afirmou a Procuradoria. De acordo com a Folha, também foram encontrados quadros de artistas famosos no gabinete da desembargadora e em sua residência, alguns deles ainda dentro da embalagem.

Classificação Indicativa: Livre

FacebookTwitterWhatsApp